Como se sabe, cada mês do ano tem várias datas comemorativas. O dia 25 deste mês de julho possui três comemorações, quando lembra o Motorista, o Escritor e o Trabalhador Rural. Vamos lembrar, ou melhor fazer algumas considerações sobre o Dia do Motorista. Por que o dia 25?

Tradicionalmente o dia em que São Cristóvão é lembrado. No calendário católico, atualmente esse dia é a festa do apóstolo São Tiago Maior. Não se exclui, porém, São Cristóvão. Não se pode negar que este santo existiu, ainda que haja a lenda piedosa de sua vida.
Ao que tanto indica, sofreu o martírio sob o imperador Décio. Há santos canonizados, que têm lendas sobre sua vida, mas isso não significa a inexistência deles. Basta lembrar, por exemplo, São Jorge.

Ele realmente existiu e foi martirizado na Palestina. Ricardo Coração de Leão, comandante de uma das Cruzadas houve por bem considerar São Jorge padroeiro das Cruzadas.
No entanto a arte apresentou São Jorge, que é lembrado no dia 23 de abril, como o que combateu o dragão. E aí vem a lenda. São Jorge chegou a um lugar onde num charco existia um dragão. Era alimentado de carneiros. Quando estes se acabaram, começaram a jogar para o monstro devorador criaturas humanas, por sorteio.

Quando a esse lugar chegou o cavaleiro Jorge, o sorteio foi para a filha do rei. Jorge atravessou o dragão com sua lança, levando-o a passear pelas ruas do lugar. Os habitantes ficaram abismados, converteram-se e receberam o batismo. E Jorge matou o dragão. Ora, a lenda não destrói a validade da santidade de Jorge.

Voltando-nos para o Dia do Motorista, tenhamos em mente que o primeiro carro com motor a explosão chegou ao Brasil, importado da França por Santo Dumont. Chamado o pai da viação. Não se pode negar que é uma atividade muito importante dirigir carro e de modo especial, sabendo-se que se trabalha levando vidas humanas pelas estradas afora.

É bom lembrar a dedicação do motorista Altair de Lima Mazur que percebeu a angústia de uma mãe que levava um bebê muito doente. Eis as palavras do citado motorista: “Vi sua mãe chorando dentro do ônibus e quando olhei para o bebê, sua aparência impressionava. Não tive dúvidas. Saí da rota do ônibus e levei-o a uma clínica. Depois dos socorros fui embora seguir meu trabalho e não soube o que tinha acontecido com a criança. Cinco anos depois, num restaurante, um menino veio me pedir a bênção. Na saída, uma mulher me agradeceu. Era a mãe daquele bebê que foi salvo porque fui rápido ao decidir prestar socorro. Hoje o menino Ricardo Alves tem 22 anos”.
O motorista Altair chegou a dizer que ser motorista é uma missão divina. Como seria bom que todos os motoristas tivessem e vivessem esta mentalidade!

Não é muito comum mas também pode-se encontrar mulher dirigindo caminhão e ônibus. Dentre vários casos, há o de Carina que, com 14 anos de idade, começou a viajar com seu pai que dirigia um caminhão e ela ajudava em entregar mercadorias nos estados de São Paulo e Paraná. O fato é que aos 18 anos conseguiu obter uma carteira de motorista em maio de 2004. No mesmo ano, no mês de outubro, foi chamada para fazer um teste. Saiu-se muito bem. No principio havia certa preocupação pelo motivo de uma jovem dirigir um carro pesado.

Se muitos motoristas, desde os chamados carros de passeio até os caminhões e ônibus, tivessem a habilidade e a responsabilidade de Carine, muitos desastres de veículos seriam evitados. Parabéns aos motoristas pelo seu dia que é o dia 25 de julho!