Ação foi promovida pelo Instituto Raízes de África, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde. Anderson Moreira

Discutir com as 230 reeducandas de Alagoas ações de saúde no Sistema Prisional do Estado. Esse foi o propósito da I Conferência Livre da Saúde das Mulheres Encarceradas, que foi promovido no Presídio Santa Luzia, no bairro Cidade Universitária, em Maceió.

A ação foi promovida pelo Instituto Raízes de África, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e Secretaria de Estado da Ressocialização Social (Seris). Presente ao evento, o secretário de Estado da Saúde, Christian Teixeira, lembrou que a Sesau vem dando total assistência para as reeducandas do Presídio Santa Luzia, assegurando exames de detecção do câncer de útero.

“A Sesau já vem desenvolvendo uma ação para a o rastreamento de câncer de colo de útero em toda a população feminina encarcerada, por meio de exames de citologia para a detecção precoce. Com isso, vamos assegurar que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível nas unidades de referência do Estado”, ressaltou Christian Teixeira.

De acordo com Arísia Barros, coordenadora do Instituto Raízes de África, o momento foi propício para ouvir as demandas feitas pelas mulheres privadas de liberdade. “Aqui pudemos saber a real situação da saúde do público feminino. Com isso, as ações a serem executadas deverão ser de interesse comum para todas essas mulheres, promovendo um espaço de bem-estar para elas”, destacou.

Entre os temas abordados durante as palestras, destaque para a depressão, que pode acometer as mulheres privadas de liberdade. Para evitar este problema, uma das alternativas apresentadas foi a realização de atividades físicas regulares.