Geral
CRB sofreu apenas três derrotas no ano e aposta na marcação para ser tri
Técnico do CRB, Léo Condé destacou em quase todas as coletivas da temporada a força defensiva da equipe. Ele nunca escondeu de ninguém que montou o time de trás pra frente, aproveitando a base formada na Série B do ano passado. O ataque regatiano foi muito criticado pela torcida ao longo das competições, principalmente na Copa do Nordeste. A defesa, não. Na finalíssima de domingo, o Galo não precisa nem fazer gol. O empate é o suficiente para conquistar o tricampeonato.
O CSA só leva a taça no tempo normal se vencer por dois gols de diferença. Não vai ser uma tarefa simples. Este ano, isso só aconteceu uma vez com o CRB, na derrota por 2 a 0 contra o Altos, no Piauí, pela Copa do Brasil. O Galo, aliás, perdeu apenas três vezes em 2017. Foi batido pelo ASA, em Arapiraca, e pelo próprio CSA, por 1 a 0, no Rei Pelé.
Lateral do CRB, Edson Ratinho disse que o trabalho da semana é mais importante até que o retrospecto. Ele lembrou que o Galo vem em franca evolução na temporada.
– Fizemos uma boa apresentação e criamos bastante. O resultado foi merecido, mas não tem nada garantido. Vamos ter uma semana de trabalho intensa agora para voltar a apresentar um grande futebol no segundo jogo. Todos estão de parabéns. Vamos manter os pés no chão para levantar esse troféu – comentou Ratinho, que jogou no meio-campo.
Números
No Campeonato Alagoano, o CRB tem até agora 11 vitórias, seis empates e apenas uma derrota. E o detalhe é que Condé escalou os reservas quando o Galo foi batido pelo ASA, dia 14 de fevereiro, fora de casa. No Nordestão, foram duas vitórias, três empates e uma derrota. Com o revés no único jogo do time pela Copa do Brasil, o CRB venceu na temporada 13 vezes, empatou seis e perdeu três.
Clássicos
Contra o CSA, o Galo disputou seis clássicos até agora. O retrospecto também é favorável. Foram duas vitórias (2 x 1 e 1 x 0), três empates (1 x 1 , 0 x 0 e 0 x 0) e uma derrota (1 x 0). Nesses jogos, o time sofreu três gols.
O fato novo para a finalíssima de domingo foi a perda do zagueiro Flávio Boaventura e do lateral-direito Marcos Martins, suspensos. Condé comentou as baixas e indiciou os substitutos.
– São dois jogadores da nossa linha de defesa. Um setor que demonstra muito equilíbrio, principalmente nesses jogos decisivos. Mas temos jogadores qualificados, como Adalberto, Audálio (para a zaga), e o próprio Edson (Ratinho), que é lateral. O bom é que teremos uma semana de trabalho para observar as opções – comentou o treinador.
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