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Economia Brasileira
É notório que o início da industrialização brasileira deu-se na década 30, ou seja, o processo de industrialização tardia que, por sua vez, acabou com a oligarquia agrária que se chamava de política do café-com-leite.
Com a crise da década de trinta, o Brasil foi obrigado a pensar em produzir bens duráveis, isto é, carros, eletrodomésticos visando atender à demanda doméstica.
No período de 1956-1961, o país investiu em infraestrutura através do Plano de Metas de Juscelino Kubitscheck. Desse modo, as metas seguiam os setores de energia, transportes, alimentação, indústria de base, bens e educação.
Diga-se de passagem, que JK tinha pressa de transformar o Brasil uma Nação viável a fim de torná-la competitiva com relação às outras Nações.
Desse modo, foram criados órgãos importantes para incrementar a administração federal, a saber: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico – BNDE, que, na década de 80, recebeu a sigla S; Superintendência da Moeda e Crédito – SUMOC. E na, mesma década, O Banco do Nordeste do Brasil.
Por outro lado, JK constrói a nova capital do Brasil – Brasília – que, por sinal, consumiu cerca de 2/3 do Produto Nacional Bruto (PNP), E, sendo assim, O Plano de Metas obteve os seguintes resultados: grande crescimento econômico (média de 7 %) no período de 1957 a 1962; aumento da renda per capita real de 3,9%; dinamização do sistema de gestão da administração pública; deu-se o aumento da dívida externa, bem como da inflação brasileira.
Acrescente-se que, em dezembro de 1959, criou-se a Sudene – Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste capitaneada pelo saudoso economista paraibano Ceslso Furtado, que no governo de Sarney, fora nomeado ministro da Cultura.
No período entre 1963/65, a fase presidencialista, João Goulart elaborou seu Plano Trienal, liderado por Celso Furtado. Antes, porém, o governo enfrentou uma crise política com a renúncia de Jânio Quadros(1961/1962)). Em sendo assim, Goulart recuperou o regime presidencialista.
Por conta disso, o Plano Trienal tentava conter o processo inflacionário herdado de JK e, consequentemente, implementar as reformas de base, ou seja, reforma agrária, reforma fiscal para o reescalonamento da dívida externa.
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