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Tribunal de Justiça: Julgamento de João Beltrão é suspenso por falta de quórum
Mesmo com a presença de dez desembargadores na sessão do Pleno do Tribunal de Justiça, quatro deles se declararam impedidos de participar da sessão que julgaria, nesta terça-feira, 14, denúncia de homicídio contra o deputado estadual licenciado, João Beltrão de Siqueira. O parlamentar é acusado de ser o mandante da morte do bancário Dimas Holanda, ocorrida há 20 anos.
Tutmés Airan, Alcides Gusmão, Klever Loureiro, além do presidente Otávio Praxedes se consideraram impedidos de julgar a denúncia. Com isso, a ação penal ficou agendada para a sessão da próxima terça-feira, 21.
O relator da ação, o desembargador João Luiz Azevedo Lessa, pediu para a Presidência que, caso seja necessário, faça convocação de juízes de primeiro grau, para assegurar a realização do julgamento.
Anteriormente, o desembargador Sebastião Costa Filho já havia se declarado. Já os desembargadores Celyrio Adamastor, Fábio Bittencourt e Elisabeth Carvalho estão em férias. O quórum necessário para realizar a sessão é de oito desembargadores.
Segundo a denúncia, João Beltrão foi o mandante do assassinato de Dimas de Holanda, por ciúmes de Clécia Madalena de Oliveira, com quem manteria um relacionamento extraconjugal. Clécia teria, inclusive, reclamado a João Beltrão, que a vítima estaria, insistentemente, assediando-a. Ainda segundo a acusação, os supostos executores teriam uma relação de proximidade com o deputado João Beltrão, de amizade ou por vínculo de trabalho e prestação de serviços.
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