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Reeducandos aperfeiçoam técnicas de cultivo e produção na horta

25/03/2017
Reeducandos aperfeiçoam técnicas de cultivo e produção na horta
Atualmente, trabalham na horta 27 reeducandos que cumprem pena no regime fechado. Jorge Santos

Atualmente, trabalham na horta 27 reeducandos que cumprem pena no regime fechado. Jorge Santos

A educação e a capacitação profissional possuem papéis fundamentais na reintegração social dos custodiados. Pensando nisso, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) investe cada vez mais no nessas atividades. Nos dias 22 e 23 de março, os reeducandos que trabalham na horta do sistema prisional participaram do curso de olericultura básica.

A capacitação foi viabilizada pela gerência de Educação, Produção e Laborterapia (GEPL) da Seris. Ao todo, 25 custodiados participaram das aulas e estão potencializando a produção de hortaliças com a utilização de técnicas básicas. Os alimentos produzidos na horta são destinadas para o consumo nas unidades. Diariamente, 15 mil refeições são servidas nos presídios.

A gerente de Educação, Produção e Laborterapia, Andréa Rodrigues, afirmou que a capacitação possui finalidade educativa e produtiva. “As atividades laborais são apontadas como ferramentas de combate a ociosidade carcerária, com o propósito de resgatar a responsabilidade, elevar a autoestima e a dignidade dos reeducandos. Fomentamos ações com foco na disciplina, responsabilidade e crença em sua recuperação”, destacou Rodrigues.

O reeducando Wellingthon Carvalho da Silva, 41 anos, trabalha na horta do sistema há dois anos. Para ele, os benefícios do trabalho são inúmeros. “Quando trabalho, sinto como se estivesse descansando a minha mente, não me sinto preso. Aqui aprendi a plantar batata, macaxeira, melancia, além de participar dos cursos. O trabalho ajuda a esquecer um pouco da saudade da família e também a pensar no futuro que terei com a liberdade”, afirmou.

Produção

Atualmente, trabalham na horta 27 reeducandos que cumprem pena no regime fechado. Pelo trabalho, os custodiados recebem um salário mínimo vigente, além da remição de pena. A cada três dias trabalhados, um dia de pena é remido. Até o dia 17 de março, mais de três toneladas de alimentos já haviam sido colhidos no sistema prisional. Batata, macaxeira, pepino, pimentão, berinjela, couve, coentro e melão foram alguns dos alimentos cultivados.