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Policiais civis também paralisam atividades em protesto por colega morto no ES

08/02/2017
Policiais civis também paralisam atividades em protesto por colega morto no ES
Policiais civis fazem passeata em protesto por morte de colega no ES (Foto: Viviane Machado/ G1)

Policiais civis fazem passeata em protesto por morte de colega no ES (Foto: Viviane Machado/ G1)

Os policiais civis do Espírito Santo paralisaram as atividades nesta quarta-feira, 08, em protesto pela morte de um investigador em Colatina, Noroeste do estado, nesta terça-feira. Eles saíram em passeata até o quartel da Polícia Militar em Maruípe, em Vitória, e de lá seguiram para o velório do colega.

A paralisação, que também apoia o movimento dos parentes de policiais militares, vai acabar à meia-noite desta quinta-feira, 09, segundo o sindicato da Polícia Civil. Durante a paralisação, só serão feitos atendimentos de urgência.

O Sindicato de Policiais Civis diz que foi decidida uma paralisação de um dia e que não foi deflagrada greve. Nesta quinta, às 13h, será feita uma assembleia para deliberar o que a categoria fará diante do caos no estado.

A Polícia Civil, por meio do chefe de Polícia, delegado Guilherme Daré, informou que só uma parte da categoria aderiu a esta paralisação. “Esse movimento de paralisação é isolado e está sendo feito apenas por uma associação. Não concordamos com ele e reiteramos o nosso apoio irrestrito e o nosso compromisso com o governo do estado, com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social e a sociedade”, destacou.

Além disso, Guilherme Daré aproveitou para lamentar a morte do investigador. “A Polícia Civil está de luto pela perda de um excelente policial e querido por todos. Lamentamos profundamente essa perda e declaramos o nosso apoio aos parentes e aos amigos do policial”, ressaltou.

O investigador Marcelinho, como era conhecido, estava de carro com um colega quando, na altura da Curva Mario Cassani, na BR-259, abordaram criminosos que assaltavam um motociclista.

Houve troca de tiros, e o investigador foi baleado na barriga. Os assaltantes conseguiram fugir.

Marcelinho foi levado para o Hospital São Bernardo, em Colatina, mas não resistiu e morreu. O investigador deixa esposa e dois filhos.