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Perseguido no São Paulo, Michel Bastos apoia Eduardo Baptista

18/02/2017
Perseguido no São Paulo, Michel Bastos apoia Eduardo Baptista

Perseguido por torcedores organizados do São Paulo, Michel Bastos teve uma passagem turbulenta pelo Morumbi antes de chegar ao Palmeiras. Experiente, o meia de 33 anos apoia o técnico Eduardo Baptista, que convive com intensa pressão logo no começo de sua trajetória pelo clube alviverde.

No intervalo do confronto com o São Bernardo, com o placar inalterado, torcedores organizados gritaram “Eduardo, presta atenção, essa torcida quer gritar é campeão” e entoaram o nome de Cuca, que deixou o Palmeiras após conquistar o Campeonato Brasileiro 2016. Outros espectadores condenaram a manifestação e vaiaram o grupo.

“O Eduardo veio para um grande clube e com certeza já sabia da cobrança, talvez não esperava que fosse tão rápida. Se Deus quiser, vai ser algo passageiro. Estamos tranquilos e confiantes no trabalho dele. É claro que os torcedores ainda vivem a nostalgia do título brasileiro, mas isso agora é parte do passado”, disse Michel Bastos.

Diante do São Bernardo, pouco depois de Eduardo Baptista trocar Roger Guedes e Alejandro Guerra por Michel Bastos e Raphael Veiga, o Palmeiras finalmente abriu caminho para a vitória por 2 a 0. Assim, assumiu a liderança do Grupo C do Campeonato Paulista.

“Estamos em um novo ano e podemos ganhar mais títulos. Se Deus quiser, amanhã ou depois é o nome do Eduardo que vão estar gritando. Cabe aos jogadores abraçar o técnico. É uma pessoa honesta e vamos fazer de tudo para que isso passe o mais rápido possível”, afirmou Michel Bastos.

No começo de sua trajetória pelo Palmeiras, Eduardo Baptista, adepto do esquema 4-1-4-1, fez algumas mudanças na formação que teve sucesso no Campeonato Brasileiro 2016 sob o comando de Cuca. Questionado sobre o assunto, Michel Bastos respaldou o atual treinador.

“Eu trabalhei com muitos técnicos. Às vezes, você acha que não se deve mexer em time que está ganhando, mas temos que confiar no técnico que chega. Cada um tem seu estilo de trabalhar. O Cuca tinha um estilo, o Eduardo tem outro”, simplificou o jogador.