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Imprensa Oficial promove resgate da memória com Indicador Geral do Estado de Alagoas

02/02/2017
Imprensa Oficial promove resgate da memória com Indicador Geral do Estado de Alagoas

Depois de mais de meio século fora de catálogo, o livro Indicador Geral do Estado de Alagoas volta a fazer parte das estantes de estudantes e pesquisadores alagoanos, graças a uma parceria editorial da Imprensa Oficial Graciliano Ramos com a Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal).

A obra, publicada em 1902, sob a organização do célebre jornalista e historiador Craveiro Costa e do escritor e poeta Torquato Cabral, traz informações históricas, geográficas e estatísticas de Alagoas na virada do século XX.

Publicada 115 anos depois, a reedição em fac-símile preserva as ilustrações, fotografias e publicidades da época, bem como o vocabulário e ortografia do passado. A cerimônia de lançamento foi realizada nesta quarta-feira (1º), na sede da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, e contou com a presença de autoridades e convidados.

“O Indicador Geral do Estado de Alagoas foi uma obra inovadora, fruto de um sonho coletivo. E é gratificante perceber que sua nova edição se tornou possível, graças aos esforços coletivos de instituições e pessoas que se mobilizaram nesse intuito”, afirmou Rachel Rocha, professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e uma das idealizadoras do projeto.

“Destacamos, aqui, o empenho da Ufal, por meio da Edufal,; o Governo de Alagoas, através da Imprensa Oficial Graciliano Ramos; a Braskem, Fundação Casa do Penedo e o Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IGHAL)”, completou.

Segundo Rachel Rocha, o livro é uma obra pioneira no formato, dividido em 14 partes, com textos escritos por especialistas alagoanos de diversas áreas, sendo a maioria deles sócios do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas.

Um time de peso, formado por historiadores, médicos, jornalistas, professores e advogado, que prestaram colaboração dentro de sua área de competência, sem abrir mão do didatismo. Entre eles, Hugo Jobim, Diegues Junior, Affonso de Mendonça, Francisco Izidoro, Alfredo Rego, Eusébio de Andrade, Goulart de Andrade, Adriano Jorge e João Alberto Ribeiro.

“Seu conteúdo permitiu que os leitores da época tivessem acesso a um amplo e variado leque de informações sobre o Estado, nos moldes de uma enciclopédia ilustrada sobre as realizações locais”, ressalta Rachel Rocha.