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Desejos de Ano Novo

01/01/2017
Desejos de Ano Novo

Nesse final de ano recebi um presente, o livro, “SE FOR PRA CHORAR QUE SEJA DE ALEGRIA” de meu querido amigo Ignácio Loyola Brandão, jornalista, ator, o escritor brasileiro mais lido no país e no estrangeiro. Uma dedicatória gentil, generosa, deixou-me emocionado, “Para o grande Carlito, que me deu o título deste livro, com a amizade de sempre”. No final do livro cheio de histórias e crônicas fascinantes, Ignácio explica o título.

“Final de ano é também momento de desejar boas-festas. Mas todas as frases, todos os cartões, tudo foi esgotado, virou clichê, lugar-comum, banalidade. Estava no computador buscando alguma originalidade, porque é o que esperam de mim. Aí travei! De repente, meu amigo Carlito LIma, de Marechal Deodoro, cidadezinha vizinha a Maceió, me salvou. Carlito organiza um dos menores e mais amados festivais de literatura do Brasil, FLIMAR (Festa Literária de Marechal Deodoro), pequeno, mas com nomes de primeiro time e muito companheirismo.

Pois repasso aos leitores os desejos de Carlito. Vejam que delícia. Podem usar.

Alguns desejos para o próximo ano novo.

Se existir guerra, que seja de travesseiro.
Se for pra prender, que seja o cabelo.
Se existir fome, que seja de amor.
Se for pra atirar, que seja o pau no gato-t-ó-tó.
Se for pra atacar, que seja pela pontas.
Se for pra enganar, que seja o estômago.
Se for pra armar, que arme um circo.
Se for pra chorar, que seja de alegria.
Se for pra assaltar, que seja a geladeira.
Se for para mentir, que seja a idade.
Se for para algemar, que se algeme na cama.
Se for pra roubar, que seja um beijo.
Se for pra afogar, que afogue o ganso.
Se for pra perder, que seja o medo.
Se for pra brigar que briguem as aranhas.