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Crise hídrica de Palmeira dos Índios está sendo discutida, em reunião com a presença de várias autoridades

11/01/2017
Crise hídrica de Palmeira dos Índios está sendo discutida, em reunião com a presença de várias autoridades

Uma reunião emergencial para discutir a grave crise hídrica de Palmeira dos Índios, e que vai agregar diversos setores, está acontecendo, desde as 09 horas desta quinta-feira, 12, no gabinete do prefeito Júlio Cezar. O prefeito não tem medido esforços para tentar minimizar os problemas enfrentados pela população devido à falta de água. Representantes dos governos estadual e federal, Defesa Civil, Exército, bancada federal e estadual de Alagoas, técnicos da Casal e do município de Palmeira estarão presentes ao encontro. Juntos, eles vão somar esforços e encontrar saídas para reduzir os transtornos provocados pela escassez das chuvas e que levou a Barragem da Carangueja, principal sistema que abastece a cidade, a operar em volume morto.

Segundo o prefeito a situação da água na cidade não é mais de crise, ‘mas de calamidade’.. Antes de iniciar a reunião, o prefeito informou que o Ministério de Relações Institucionais solicitou que, após o encontro, seja encaminhado ao governo federal um plano de trabalho, a ser aplicado de forma emergencial.

Na semana passada, o prefeito Júlio se reuniu com a gerência da Unidade Serrana da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), em Palmeira dos Índios, para discutir a problemática. De acordo com o gerente regional da Unidade Joaquim José de Oliveira Filho, a forma de compensar todo este transtorno seria transpor a água do sistema Caçamba para a Carangueja. A água em Palmeira chega com 190 a 200 metros cúbicos por hora, quando seriam necessários 700 metros cúbicos. Além disso, a gerência disse que a gestão municipal anterior deixou um débito de R$ 700 mil com a Companhia.

Já em Maceió, o prefeito Júlio Cézar esteve reunido com o governador Renan Filho. O governador disse que vai anunciar uma série de medidas voltadas para o abastecimento de água de Palmeira, que ficarão prontas após a reunião de emergência de amanhã (12). “Com ele, tratamos de vários problemas, mas sempre com o foco voltado para a área da Saúde e da crise hídrica. O município vai entrar nessa luta  porque não pode faltar água na nossa cidade. A água é um bem comum a todos e sem água não há vida. O hospital, as escolas, os prédios públicos, as residências, a agricultura, as pessoas e os animais não podem ficar sem água. Vamos buscar ajuda para perfurar mais poços artesianos e pedir mais carros-pipa. A situação é grave, lamentável e requer que todos se unam para ajudar Palmeira”, disse o prefeito.