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Canindé dá crédito e usa reforços para pressionar remanescentes no CSA

06/01/2017
Canindé dá crédito e usa reforços para pressionar remanescentes no CSA

A reação de Oliveira Canindé com o novo elenco do CSA é semelhante à de um garoto que acaba de ganhar um brinquedo novo: fica encantado, não para de observá-lo e quer testá-lo a todo momento. Tem sido assim com os reforços para 2017. Na pré-temporada, o técnico azulino tem quebrado a cabeça em todos os setores, nenhum deles escapa ileso, um sinal claro de que está confiante no elenco que tem à disposição. Nos bastidores, inclusive, comenta-se que o elenco é superior ao da temporada passada em termos técnicos e de características. A exigência por resultados, portanto, será maior.

Desde o início dos trabalhos, Canindé fez questão de dizer à imprensa que não há cadeira cativa em função do tempo de serviço no clube. Nos treinos, o que se observa é um ritmo intenso e fortes divididas entre os jogadores. Todos tentam morder sua vaga, todos por um espaço entre os titulares. A missão é impressionar o técnico o quanto antes para iniciar a temporada com moral.

A princípio, apenas cinco jogadores têm treinado com mais frequência entre os titulares: Leandro Souza, Douglas, Rafinha, Panda e Cleyton. De resto, são seis vagas em aberto e os concorrentes não sabem quem vai iniciar o amistoso contra o Confiança como titular. O clima é marcado por incertezas. Há disputas no gol, na lateral-direita, meio-campo e, principalmente, no ataque. Todas serão ao menos diminuídas no último treinamento antes da partida.

O elenco de 2017 tem mais experiência e jogadores mais cascudos em relação ao grupo da Série D. Jeferson ganhou a concorrência de Mota, campeão brasileiro, e tem até saído mais do gol nos treinamentos; na lateral-direita, Celsinho e Denílson se revezam com frequência, embora ambos tenham característica mais defensiva. Vai ganhar quem demonstrar maior regularidade. Disputa acirrada também se percebe no meio-campo, entre Marcos Antonio e Everton Heleno, ambos com caraterística de sair mais para o jogo e efetuar a aproximação com o armador. Heleno tem a vantagem de ter maior estatura, fundamental para os lances de defesa de bolas paradas.

CSA x Ituano, no Estádio Rei Pelé (Foto: Ailton Cruz / Gazeta de Alagoas)

O ataque, por sua vez, merece atenção especial. Muitos testes têm sido feitos no setor, e à exceção de Cleyton, ninguém é dono da posição. O CSA tem preparado mais de uma formação para a temporada. Com o esquema do falso 9, o quarteto ofensivo fica formado por Cleyton, Geovani, Thiago Potiguar e Alex Henrique. Quando opta por um centroavante na equipe, um desses meias acaba dando espaço para o centroavante Daniel Cruz. Os jovens Joãozinho e Jeam brigam por fora.

Aos poucos, porém, Canindé vai encontrando a formação ideal para o primeiro amistoso da temporada, a ser disputado neste sábado, contra o Confiança, em Aracaju. Com as ausências de Alex Henrique e Soares, o CSA deve ir a campo com: Mota; Denílson, Leandro Souza, Douglas e Rafinha; Panda, Everton Heleno, Cleyton, Geovani e Thiago Potiguar; Daniel Cruz.