Geral
Cadeia do RN onde 26 foram mortos registra mais um tumulto
A unidade foi palco no fim de semana do maior massacre do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte. Vinte e seis homens foram mortos, todos da facção local Sindicato do Crime do RN. Desde então, aumentou a tensão em todos os estabelecimentos penais do Estado.
A administração da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal, registrou um princípio de tumulto na noite deste domingo (15/1). A unidade é a mesma em que aconteceu o massacre durante uma rebelião no sábado (14/1), quando 26 detentos foram assassinados.
De acordo com o vice-diretor da penitenciária, Jociélio Barbosa, presos do Pavilhão 1, ligados à facção Sindicato do Crime do RN (SDC), subiram no telhado e ameaçavam os detentos do Pavilhão 5, vinculados ao Primeiro Comando da Capital.
Os presidiários da Penitenciária de Alcaçuz estão fora das celas e, portanto, sobem e descem nos telhados dos pavilhões e circulam nas áreas comuns. “Os agentes agiram e conseguiram conter o tumulto”, afirmou Barbosa.
O secretario de Justiça e Cidadania, Wallber Virgolino, afirmou, em entrevista coletiva neste domingo (15/1), que os presos das organizações criminosas rivais estão separados dentro da penitenciária a uma distância segura e que a guarda da unidade realiza um trabalho contínuo para evitar o contato entre eles.
A unidade foi palco no fim de semana do maior massacre do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte. Vinte e seis homens foram mortos, todos da facção local Sindicato do Crime do RN. Desde então, aumentou a tensão em todos os estabelecimentos penais do Estado.
A disputa entre as organizações criminosas é preocupação das autoridades locais. Entre os mortos, havia corpos carbonizados e decapitados.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2POLÍTICA
Bolsonaro muda agendas em SC e veta presença no palco de pré-candidata do PL que criticou sua gestão na pandemia
-
3'DE MESTRE DE OBRAS A PRESIDENTE DO IGPS'
O escândalo do instituto que recebeu R$ 30 milhões em Palmeira e que está sob investigação federal
-
4CONTRA O POVO
Vereadores da "bancada do imperador” mantém veto à projeto de lei que proibiria corte de água e energia sem avisar consumidor
-
5PONTOS CRÍTICOS
Em depoimento à CPI, procurador-geral de Maceió contradiz discurso de JHC