Política

Participação no ‘Congresso do Futuro’ supera expectativas, diz Wellington Fagundes

09/12/2016
Participação no ‘Congresso do Futuro’ supera expectativas, diz Wellington Fagundes

No primeiro dia de debates, na quinta-feira (8), o Congresso do Futuro registrou mais de mil participantes, superando expectativas, ressaltou o senador Wellington Fagundes (PR-MT), em pronunciamento no Plenário nesta sexta-feira (9).

O evento é uma iniciativa da Comissão Senado do Futuro, presidida pelo senador por Mato Grosso, e está sendo realizado no auditório Petrônio Portela, no Senado.

– Nesse primeiro Congresso do Futuro, temos mais de mil participantes inscritos, fato que acabou nos surpreendendo. Confesso que, por ser o primeiro, não esperava que pudéssemos mobilizar tantos estudantes, acadêmicos, cientistas, professores, todos ávidos pelo desafio de construir o futuro – saudou.

As palestras do primeiro dia do evento abordaram temas como segurança alimentar, sustentabilidade e políticas públicas para a saúde. No segundo e último dia, nesta sexta-feira, estão em discussão os desafios da educação, o futuro da comunicação e a democracia representativa no mundo digital.

Participam como palestrantes o senador Cristovam Buarque (PPS-DF); Kishore Singh, relator das Nações Unidas para o Direito à Educação; Isaac Roitman, da Universidade de Brasília; Gabriela Mafort, especialista em novas mídias pela Universidade de Stanford, na Califórnia, e Marcelo Tas, jornalista e comunicador de TV, entre outros.

Indígenas

Ainda em seu pronunciamento, Wellington Fagundes lamentou a morte de dois índios xavantes em Primavera do Leste (MT) e pediu providências da Funai para resolver dificuldades enfrentadas pelos indígenas naquela região.

– Os índios estão passando necessidade, eles param os carros para pedir alimento, para cobrar alguma coisa, já que a BR 070 passa dentro da reserva indígena dos xavantes – explicou.

O senador anunciou que participará de reunião com os órgãos públicos envolvidos na gestão daquela terra indígena, para encontrar solução para o problema, “seja de cobrar o pedágio oficialmente ou que a Funai dê assistência aos índios”, frisou.