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O Natal do mestre dos mestres

22/12/2016
O Natal do mestre dos mestres

Como se sabe o NATAL do Menino Jesus, filho adotivo de Maria e de José de Nazaré, faz-nos lembrar que nunca estivemos sós. Que existe uma ordem de seres divinos (puramente espirituais) existindo entre nós desde a criação do Universo, voltados às mais diversas atividades, sem que possamos conceber visivelmente suas presenças em nossas vidas corpóreas. Mas eles existem de fato, sendo esta a revelação da verdade cujo plano foi estudado, traçado e arquitetado pelo Grande Arquiteto do Universo. Alguns desses seres possuem tempo integral em nosso planeta, desde sua origem, integrando nossa passagem pela terra. Outros, porém, mais elevados em estado espiritual, visita-nos apenas de tempos em tempos, para observar de perto a nossa evolução e acompanhar as nossas atividades, tanto na área física como no campo metafísico, muito embora eles estejam sempre em comunicação conosco em longas distâncias, cujas mensagens são transmitidas por via da meditação, da oração, da levitação e dos sonhos. Muitas informações vão e vem, mas percebemos pouco, por falta da capacidade de interagir com nossos sentidos primitivos, que não absorvem tais conhecimentos em sua totalidade. Embora a presença desses seres invisíveis sejam uma constante em nosso planeta e, em particular, em nossas vidas terrestres, somos incapazes de senti-los na mesma frequência, pois a carne que possuímos impede à liberdade de captação da “luz”. E aqui fica o alerta: é possível que a nossa tecnologia avançada favoreça no sentido de captação da presença desses seres entre nós, mas esse é outro assunto, visto que nada criamos, apenas somos instrumentos da criação, como mensageiros do Ser Criador. É ele que define quando e como podemos utilizar dos nossos dons e dos talentos, diante desses recursos tecnológicos.

Desde a mais remota civilização, o Planeta Terra recebeu a visita de seres “iluminados”, possuidores de sapiência e de fraternidade. Dentre esses seres evoluídos, destaca-se a passagem do Mestre Jesus, o Cristo, soberano filho da Trindade Santa que reina sobre todo o Universo, inclusive sobre a terra. Nosso Mestre dos Mestres que surgiu nas terras de Jerusalém, depois de Abrão, de Elias, de David, de Salomão, de Zoroastro, de Confúcio e de Buda, veio trazer a “Verdade” do Ser Criador de todas as coisas e de todas as criaturas. Nessa “verdade” velada estão contidas a humildade, a tolerância, a solidariedade e o amor verdadeiro.

A partir do surgimento (nascimento) do Mestre de Nazaré e da sua pregação sobre a face da Terra, ficou mais fácil o entendimento da existência da alma e da ordem sistêmica que emana do espírito (essência da matéria). Foi a partir D’Ele que o ser humano (homens e mulheres) tomou consciência de que não é um ser único, que não é imutável e que não é descartável. Foi Ele que pregou e, até agora ninguém contestou, que a sua existência foi marcada pela orientação do “caminho”, pela busca da “verdade” e pela certeza da compreensão da “vida”. E que ninguém alcançará o Pai-Criador sem sua interferência ou compaixão. Mas, sua existência sobre o Planeta Terra e sobre o Grande Universo não é única. Para que Sua realeza predomine sobre o tempo e o espaço, também existem os Anjos Guardiões (serafins, querubins, arcanjos, tronos, denominações, potentados, principados, etc.), além de outras divindades, em escalões inferiores, que corroboram com Sua missão redentora e salvadora, inclusive, promovendo eventos considerados “mágicos” e “milagrosos” em nossas mentes e corpos primitivos, que, isoladamente, não produzem “luz”.

No Planeta Terra nada acontece por acaso. A região da Palestina onde o Mestre dos Mestres teve sua existência foi terra escolhida pelo Grande Arquiteto do Universo, tanto por se tratar do lugar mais importante do comércio antigo e do tráfego de vários grupos humanos, como também por ser o local propício para a expansão da mensagem da “Boa Nova”, que iria fascinar o mundo antigo e o mundo contemporâneo. Os pais adotivos do Mestre dos Mestres, Maria e José, foram escolhidos, não só porque eram pessoas obedientes na comunidade de Nazaré, mas por se tratar de “seres” iluminados e integrantes do “orbe celeste”. Após a gestação no ventre humano de Maria, Jesus de Nazaré nasceu em data de 25 de agosto do ano 7 antes de Cristo. Todavia, a escolha do seu Natal em 25 de Dezembro se deve ao fato de que nessa data o dia é mais longo de todos os dias do ano e que sol dura mais tempo iluminando a terra, conhecido como o “solstício” do verão. E, sendo Jesus “a luz do mundo” (João, 9:5) e “o sol que nasce do alto para iluminar os que vivem nas trevas e na sombra da morte” (Lucas, 1), o Imperador Romano Constantino deliberou, no Século IV, festejar o Nascimento de Jesus em 25 de Dezembro de cada ano. Pensemos nisso! Por hoje é só.