Cidades

IMA interdita lixões irregulares em Taquarana e Coité do Nóia

28/12/2016
IMA interdita lixões irregulares em Taquarana e Coité do Nóia

Fiscais do Instituto do Meio Ambiente (IMA) interditaram, na manhã desta quarta-feira (28), os lixões dos municípios de Taquarana e Coité do Nóia, no interior de Alagoas. O resíduo era descartado de maneira irregular.

Segundo o IMA, o município de Taquarana já havia sido autuado pelo Instituto e, por isso, recebeu apenas o auto de embargo e interdição. No entanto, Coité do Nóia foi autuado, com multa no valor de R$ 28.108,95, e também recebeu o auto de embargo e interdição.

O trabalho foi feito pela Gerência de Monitoramento e Fiscalização do IMA. Na ocasião, os fiscais registraram as irregularidades. “Não tivemos problema, nem com o representante da prefeitura que recebeu a informação e nem com os catadores. Eles disseram que já estavam cientes que um dia isso iria acontecer”, comentou Genival Pulcino, fiscal do IMA.

Segundo o diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes, a medida poderá ser tomada a qualquer momento em outros municípios, basta que haja condições para que seja dada a destinação correta aos resíduos. No dia 06 de dezembro o lixão de Aparapiraca também passou por interdição.

“Existe um aterro licenciado e em funcionamento na região do agreste. É importante que as prefeituras procurem se adequar ao que determina a legislação”, disse sobre a Central de Tratamento de Resíduos (CTR) do Agreste.

Em Alagoas, mais da metade das prefeituras já foram autuadas pelo IMA por depositar os resíduos gerados, de modo irregular, nos chamados vazadouros públicos. No dia 22 de novembro, a equipe do órgão ambiental realizou uma apresentação na Associação dos Município de Alagoas (AMA) para os novos gestores municipais sobre a problemática envolvendo os lixões a céu aberto.

Para o IMA, a apresentação serviu para alertar os prefeitos eleitos sobre os desafios em se adequar ao que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Maceió é o único município do Estado que dispõe de aterro público. Entretanto, já existem soluções que podem servir para prefeituras. A exemplo, da região metropolitana, onde há uma CTR no município de Pilar, também construído pela iniciativa privada.