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Em 5 meses, servidores do Judiciário de AL destinaram à reciclagem 4,5t de resíduos sólidos

01/12/2016
Em 5 meses, servidores do Judiciário de AL destinaram à reciclagem 4,5t de resíduos sólidos

Consumo consciente, preservação e solidariedade movem o projeto de coleta seletiva do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), implantado em junho. Desde então, 4,5 t de materiais foram destinadas à Cooperativa de Recicladores de Lixo Urbano de Maceió (Cooplum), contribuindo, assim, com a preservação do meio ambiente e com a renda dos 18 cooperados. 

“Os materiais recolhidos pelos servidores do TJ são muito importantes, pois nos ajudam no pagamento de nas despesas e contribuem para complementação da nossa renda e sobrevivência”, explica  Andreia da Silva, tesoureira da Cooplum. “Com a iniciativa, os servidores do Judiciário contribuem para correta destinação do lixo reciclável”, completa.

Quem teve a ideia de implementar um sistema de coleta seletiva no Judiciário foi a servidora Diva Rosa Lima de Melo, lotada na Subdireção Geral. Ela aproveitou o primeiro  edital interno de projetos,  lançado pela Assessoria de Planejamento  e Modernização (APMP) para mostrar a importância da destinação dos resíduos gerados pelo Judiciário. 

“Estou muito satisfeita e orgulhosa com todos os resultados que o projeto ‘Coleta Seletiva’ vem trazendo para o Tribunal. O total de 4,5 toneladas de materiais recicláveis é a afirmação que conseguimos despertar nas pessoas uma consciência responsável para o meio ambiente”, comentou a a servidora.

Estímulo ao consumo consciente e à solidariedade

De acordo com o servidor Alexandre Moraes, gestor do projeto, o projeto atinge diferentes objetivos: o consumo consciente e a solidariedade. “No projeto temos o fato de consumir conscientemente, pois os servidores contribuem com a questão da conservação do meio ambiente, além da parte solidária que pesa muito”, explica.

Embora o projeto TJ Eco Eficiente já seja considerado exitoso, sua plena eficiência depende também da colaboração dos servidores lotados na sede do Poder Judiciário. Todos devem separar corretamente os materiais dentro de seus setores, colocando o lixo orgânico e não reaproveitável nas lixeiras pretas e o lixo reciclável nas lixeiras azuis. 

“Os funcionários da limpeza estão com dificuldade para separação dos resíduos internos, pois as pessoas estão colocando lixos orgânicos ou de outras naturezas na lixeira azul, destinada exclusivamente aos materiais para a reciclagem. A mistura pode contaminar o lixo que o outro colega teve o cuidado de separar”, orienta o gestor Alexandre Moraes.

Itens que podem ser reciclados pela Cooplum

Papelão, papel, embalagens tetra pak, alumínio, ferro, óleo de cozinha, vidros, revistas e jornais, roupas usadas em bom estado e materiais de informática são os itens que a Cooplum tem capacidade de coletar e repassar aos atravessadores para revenda às indústrias de reciclagem. A cooperativa não trabalha com isopor, copos descartáveis, madeira e plástico filme de PVC.

A coleta seletiva de resíduos integra o Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário de Alagoas e segue determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A iniciativa é gerenciada pelo Núcleo Socioambiental, que funciona na Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário de Alagoas (APMP).

Projeto deve ser ampliado para outras unidades

Há previsão de ampliação para outros setores do Poder Judiciário de Alagoas. “Pretendemos implementar a coleta seletiva também no Fórum da Capital e na Esmal. Mas, para isso, faremos uma apresentação de  aditivo ao projeto, para que possamos planejar e executar o projeto. Na sede do TJ, a gente deve ter mais um dia de coleta”, disse Alexandre Moraes.

Ainda de acordo com o gestor, é necessário que mais pessoas se engajem na contribuição, principalmente com a proximidade do Natal. “Essa sensibilização que a gente conseguiu despertar nas pessoas é um resultado disso. Pensando nas pessoas que dependem dessa coleta para um Natal melhor, para uma vida melhor. Por isso conseguimos esse excelente resultado”, diz.