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Servidores da Saúde em Arapiraca realizam protesto em razão de demissões ilegais
Servidores da área da Saúde de Arapiraca demitidos após as eleições deste ano, realizaram na manhã desta quarta-feira (16) uma manifestação de protesto. O ato foi realizado em frente ao Fórum no bairro Santa Edwvirgem e reuniu cerca de 124 servidores. De acordo com o sindicalista, Anselmo dos Santos, que preside o Sindicato dos Servidores Metropolitanos do Agreste de Alagoas, representando os agentes de saúde de Arapiraca no dia 27 de outubro foram demitidos 24 agentes de Saúde e no dia 1º de novembro o sindicato entrou com uma representação junto ao Ministério Publico solicitando o retorno desses trabalhadores.
As reinvindicações seguem a legislação eleitoral que proíbe demissões três meses antes da eleição e até o fim do mandato. Após as demissões os servidores foram surpreendidos no dia 09 de novembro com mais 100 demissões de agentes. Foi anexado a primeira representação os documentos com o caso das ultimas demissões para a audiência desta quarta-feira (09) com o promotor Alberto Tenório, promotor da Justiça eleitoral. O sindicato tentará através da Justiça o retorno dos trabalhadores. Além dos demitidos da classe que o sindicato representa, foi informado se incluem nas demissões.
As demissões, segundo o presidente do sindicato, foram comunicadas verbalmente pelos superiores dos servidores, muitas delas sendo por telefone. Não foi assinado nenhum documento, tornando o fato não oficializado. Há trabalhadores treinados com mais de cinco, seis e oito anos de trabalho que prestavam serviços a comunidade. “São trabalhadores que acompanhavam até 150 famílias, incluindo gestantes, hipertensos, idosos, diabéticos, crianças, os grupos específicos e as vacinações da população foram comprometidos com a decisão do poder municipal”, explicou.
Segundo o sindicalista, o Governo Federal envia todos os meses um recurso o valor de R$ 1.014,00 para cada servidor e o município entra com o restante que soma R$ 1.300,00 brutos. O valor que o município entra é a menor parte e uma das afirmações das demissões é a dificuldades financeiras e essa medida foi por contenção de despesas, afirma Anselmo. O Sindicado afirma que vai fiscalizar os repasses do Governo Federal.
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