Geral
Sanguinetti afirma que Caso Emanoel Boiadeiro foi execução
21/11/2016
O perito criminal alagoano, George Sanguinetti, foi até a cidade de Belo Monte, na manhã desta segunda-feira (21), para periciar o local do assassinato de Emanoel Messias de Melo Araújo, 30 anos, mais conhecido como Emanoel Boiadeiro.
A perícia foi acompanhada pelos pais de Emanoel que afirmam que o filho não tinha problema pendente com a justiça e contestam a tese que o filho teria trocado tiros com a Polícia.
Maria das Graças, mãe de Emanoel, questiona o fato do Policial Civil, conhecido como Matos, estar à frente da operação que resultou na morte de Emanoel Boiadeiro. Visto que o policial é filho do sargento Eudson Matos, que foi assassinado por Emanoel Boiadeiro em uma discussão ocorrida na cidade de Batalha. Maria das Graças ainda afirma que seu filho estaria respondendo em liberdade pelo crime de homicídio. “Emanuel respondia pelo homicídio em liberdade, tendo como seu advogado o Dr. Raimundo Palmeira. O Emanuel não fazia parte de nenhuma lista de investigados”, disse.
Os pais de Emanoel Boiadeiro ainda informaram que seu filho fazia parte do comitê eleitoral do prefeito eleito da cidade de Belo Monte e que Emanoel estaria lá a convite do então candidato ao executivo.
Após a chegada ao local do acontecimento, o perito George Sanguinetti, pediu reserva para a sua análise pericial. Após a perícia Sanguinetti foi categórico ao afirmar que o assassinato de Emanoel Boiadeiro não foi resultado de troca de tiros entre a equipe do GECOC e a vítima, reforçando sua tese de execução. “Várias evidências me fazem concluir que as vítimas foram pegas de surpresa. Só há tiros de fora para dentro. Encontramos uma calça do Emanuel perfurada a tiros. Além disso, ele fora arrastado para o veículo já morto, e apareceu no hospital de bermudas. A informações que constam nos Autos oficiais são na verdade uma ‘Estória’. Se for preciso pedirei a exumação do cadáver de Emanoel para comprovar minha tese” finalizou o perito.
Entenda o caso:
Emanoel Boiadeiro foi assassinado no dia 01 de outubro, atingido por tiros durante uma operação do GECOC. A operação resultou em duas mortes, Emanoel Boiadeiro e Fabrício Barbosa, e em um policial do Bope baleado na mão. Na ocasião os dados oficiais afirmavam que os mortos seriam pistoleiros que faziam a segurança de um candidato a prefeito da cidade.
Segundo as investigações divulgadas para a imprensa, Emanoel Boiadeiro seria assaltante de banco e já havia matado dois PMs, um em Batalha e outro na Bahia. Na mesma operação foram presos quatro homens acusados de formação de quadrilha. Os quatro presos estavam na mesma residência.
De acordo com o Gecoc, partiram de Emanoel e Fabrício os tiros que atingiram um policial do Bope que participava da operação. O Gecoc também informou, na época, que há três meses que o GECOC, PM e PC investigavam a suposta quadrilha presa na operação e que os suspeitos eram responsáveis por roubo a banco e pistolagem.
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