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O fenômeno da atriz que virou princesa

16/11/2016
O fenômeno da atriz que virou princesa

A norte americana Grace Kelly, atriz bem sucedida, que se tornou a Princesa Grace de Mônaco, após seu casamento com Rainier III, príncipe-soberano do Condado de Mônaco (França), além de ter sido vencedora do Troféu “OSCAR” na categoria de “Melhor Atriz” e de ter sido considerada a 13ª lenda do cinema mundial pelo Instituto Americano do Cinema, também foi notável no exercício da realeza no Palácio de Monte Carlo, em Mônaco. Com o príncipe Rainier III teve três filhos: Caroline de Mônaco, Albert II e Stéphanie de Mônaco.

Em 1951, com 22 anos de idade, Grace Kelly atuou pela primeira vez em uma produção cinematográfica – “Horas Intermináveis”. Como atriz, durante seis (6) anos de carreira no Cinema, ela estrelou em 11 filmes, entre eles “Amar é sofrer”, pelo qual ganhou o “Oscar” de “Melhor Atriz” (1955) e o “Globo de Ouro” de melhor atriz em filme dramático, além de outros prêmios da Indústria Cinematográfica. Kelly é também considerada “um ícone da moda” e “a princesa mais bonita da história”. Grace Kelly ganhou também uma estrela na “calçada da fama de Hollywood”, por sua contribuição ao cinema mundial. Seu último filme – Alta Sociedade (1956) – foi indicado ao OSCAR na categoria “Melhor Canção Original”, por sua interpretação com a canção “True Love”.

Após seu casamento com Rainier III, príncipe-soberano do Condado de Mônaco, Grace Kelly abandonou sua profissão de atriz e se envolveu intensamente à vida de família. Como Princesa e aristocrata, Grace se engajou na CRUZ VERMELHA, dedicando-se à filantropia, inclusive ajudando a pessoas que desejavam seguir na carreira artística. Seus trabalhos humanitários se intensificaram após o Governo Francês de Charles De Gaulle ter especulado a possibilidade de isolar o Palácio de Monte Carlo, visando eliminar a aristocracia vivida por sua família real.

A Princesa de Mônaco Grace desempenhou papel decisivo na negociação política entre o Presidente da França, Charles De Gaulle, e seu marido, Rainier III, soberano do Condado de Mônaco. Kelly foi madrinha de instituições sociais entre elas uma organização internacional criada por ela, que tinha como objetivo ajudar crianças carentes.

Quanto à sua biografia, sabe-se que a menina Grace Patrícia Grimaldi nasceu na Filadélfia (EUA), em 12/11/1929, mas tinha ascendência irlandesa e alemã, penúltima filha do casal Jack Kelly e Margaret Katherine, um campeão Olímpico de Remo e uma Treinadora Desportiva. Seu pai fez fortuna com uma empresa de construção.

Por tais motivos, desde cedo, a jovem Grace demonstrou interesse pelas artes cênicas, tendo atuado em várias peças de teatro na Escola. Inicialmente, ela foi educada na Pensilvânia, onde começou a se interessar pela dramatologia e pela dança. Enquanto frequentava uma escola católica para moças ricas, Kelly participava de eventos de moda em sua cidade. Em 1947, graduou-se pela “Stevens School”. Nessa instituição cresceu o interesse pelas artes cênicas, o que fez com que ela mudasse para Nova Iorque, onde foi estudar teatro na Academia Americana de Artes Dramáticas.

Quando criança, Grace já queria ser atriz e bailarina. Os tios paternos de Grace Kelly eram ligados às artes, ao teatro e ao cinema. Seu tio Walter Kelly era um ator multifuncional e ficou conhecido nacionalmente após atuar no filme “The Virginia Judge”, produzido pela MGM (1935). George Kelly, outro tio, afastado da família por sua homossexualidade, tornou-se famoso na década de 1920, como dramaturgo, roteirista e diretor, após produzir a comédia “The Show Off”.

Mulher de fortes emoções e sentimentos poderosos, altamente imaginativos, persistentes, com discernimento sutil. Morreu aos 52 anos na cidade de Monte Carlo (Mônaco), em 14/09/1982, vítima de acidente automobilístico.

Em 2011, após sua morte, foi anunciada a compra dos direitos da obra “Grace – A Princesa de Mônaco” pela produtora “Stone Angels” para adaptação cinematográfica. O filme, em longa metragem, foi dirigido por Olivier Dahan. O papel da “Eterna Princesa” foi protagonizado pela atriz Nicole Kidman, cujo enredo foi fixado no período da vida de Grace Kelly entre 1961 a 1962, quando ela desempenhou ação decisiva no conflito envolvendo o Governo Francês e Principado de Mônaco.

O Presidente da França, Charles De Gaulle, comentava entre seus amigos: “Grace Kelly é a Afrodite norte-americana”, associando a deusa Afrodite da mitologia grega à sua imagem: “Deusa do amor, da beleza corporal e do sexo”… Pensemos nisso! Por hoje é só.