Cidades

Integração da lavoura com pecuária é apresentada em Jequiá da Praia

22/11/2016
Integração da lavoura com pecuária é apresentada em Jequiá da Praia
Técnicos da Seagri acompanharam as atividades de campo com vistas à integração da diversificação de cultura(Foto: Ascom/Seagri)

Técnicos da Seagri acompanharam as atividades de campo com vistas à integração da diversificação de cultura(Foto: Ascom/Seagri)

A integração entre a lavoura do coco com a pecuária de gado de corte é mais uma atividade inovadora na diversificação de culturas em Alagoas. A iniciativa pôde ser vista na segunda-feira (21), durante a realização do Dia do Campo do Coco, na Fazenda Bolandeira, município de Jequiá da Praia.

Técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri) acompanharam as atividades de campo com vistas à integração da diversificação de cultura, durante a primeira colheita mecanizada do coco em Alagoas.

Pioneira em Alagoas, a iniciativa despertou o interesse de produtores de diversas regiões de Alagoas, como Murici, Coruripe, Junqueiro, Teotonio Vilela, Piaçabuçu, São Miguel dos Campos, entre outros.

Como destaca o secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, o propósito do Governo de Alagoas, por determinação do governador Renan Filho, é levar aos produtores de outras regiões esse modelo de diversificação de cultura. “Vamos incentivar cada vez mais a atividade em todo o Estado”.

Hibernon Cavalcante, superintendente Agropecuário da Seagri, destaca que, comprovadamente, existe mercado para muitas culturas que são importadas de outros estados, a exemplo de frutas, grãos e raízes.

Técnicos da Seagri e produtores também visitaram a Fazenda São Pedro, que produz carne e coco, com um método de reciclagem de matérias orgânicas como palhas, raspa de coco e restos vegetais.

Também foi apresentado aos visitantes o sistema de irrigação por microaspersão em coqueiros mestiços (coco seco), com água oriunda de poços, de excelente qualidade e suficiente para irrigar em torno de 40 hectares no cultivo do coco.

“Percebemos um grande potencial de água de subsolo e que ainda foi muito pouco explorado na região”, constata Hibernon Calvacante.