Sesau alerta que sociedade deve seguir atitudes importantes, entre elas o armazenamento de água adequadamente. Carla Cleto

Uma força-tarefa formada por integrantes da Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros e do Exército Brasileiro, vai atuar no combate ao mosquito aedes aegypti em Alagoas. Para isso, a partir desta segunda-feira (28), às 9h, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) estarão no auditório do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado, situado no bairro Farol, em Maceió, promovendo uma capacitação voltada para a busca ativa dos focos do vetor da dengue, zika e chikungunya.

A capacitação prossegue na terça (29) e na quarta-feira (30), também a partir das 9h, no auditório do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado. Com esta ação, a Sesau espera frear o aumento dos casos de dengue, zika e chikungunya, uma vez que este ano, entre janeiro e outubro, foram registrados, respectivamente, 21.502, 8.009 e 17.474 casos.

Segundo a gerente de vigilância e controle das doenças transmissíveis da Sesau, Danielle Castanha, a capacitação irá culminar com um Dia D de Combate à aedes aegypti. “A ação vai ocorrer na próxima sexta-feira [2] e realizará uma varredura em prédios públicos de Maceió. Com isso, esperamos trazer mais segurança para a população e assegurar o cuidado responsável com o patrimônio público”, salientou.

De acordo com o supervisor de endemias da Sesau, Paulo Protásio, que será um dos facilitadores da capacitação destinada aos militares, a parceria com a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Exército será importante para o combate ao aedes aegypti. No entanto, ele ressaltou que cada cidadão deve fazer a sua parte no combate ao vetor da dengue, zika e chikungunya.

“Para o combate e prevenção ao mosquito aedes aegypti é necessário a atuação conjunta de toda a sociedade, que deve seguir atitudes importantes. Entre essas práticas está o armazenamento de água adequadamente, cobrindo os reservatórios para evitar a reprodução do mosquito, além de eliminar recipientes sem uso, que possam acumular água e virar criadouros do Aedes aegypti”, ressaltou Paulo Protásio.