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Alagoas teve o 3º maior crescimento do PIB entre 2013 e 2014, diz IBGE

28/11/2016
Alagoas teve o 3º maior crescimento do PIB entre 2013 e 2014, diz IBGE
Reptodução

Reptodução

Alagoas foi o estado brasileiro que apresentou o terceiro maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 na comparação com 2013. É o que mostra a pesquisa Contas Regionais 2014 divulgada nesta segunda-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O levantamento aponta que o estado teve um crescimento de 4,8%, ficando atrás apenas de Piauí (5,3%) e Tocantins (6,2%).

Com uma população de 3,3 milhões, o PIB de Alagoas em 2014 foi de R$ 40,9 bilhões, ocupando a 20º posição no ranking de participação na economia nacional. Em 2013, o valor era de R$ 39 bilhões.
O PIB per capita (ou por pessoa), que mede quanto ‘cabe’ a cada alagoano se todos tivessem partes iguais em todas as riquezas produzidas pelo estado, foi de R$ 12.335,44. O levantamento mostra a evolução desse indicador desde 2002, quando o valor era de R$ 3.962,88.

Apesar de Alagoas registrar um dos maiores crescimentos, o estado ainda tem uma das menores economias do país. O PIB per capita é um dos seis menores: Maranhão (R$ 11.216,37), Piauí (R$ 11.808,08), Alagoas, Paraíba (R$ 13.422,42), Ceará (R$ 14.255,05) e Bahia (R$ 14.803.95).
Esses estados juntos concentram 20,4% da população, mas somente 9,7% do PIB do país, segundo o levantamento do IBGE.

Indicadores nacionais

O PIB do Brasil em 2014 foi de R$ 5,78 trilhões. Entre as unidades da federação, o maior PIB foi o de São Paulo (R$ 1,86 trilhão). Em seguida vieram Rio de Janeiro (R$ 671,08 bilhões), Minas Gerais (R$ 516,63 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 357,82 bilhões), que voltou a ser a quarta economia nacional, posição que tinha perdido para o Paraná em 2013.

Entretanto, esses estados foram os que apresentaram o pior quadro no comparativo com o ano anterior, já que apresentaram as maiores quedas no PB. Paraná teve variação de -1,5%, seguido por São Paulo (-1,4%), Minas Gerais (-0,7%) e Rio Grande do Sul (-0,3%).