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Detran discute com Justiça ações para dar mais fluidez ao trânsito em Alagoas

05/10/2016
Detran discute com Justiça ações para dar mais fluidez ao trânsito em Alagoas
Detran e Justiça destacam importância de melhorar mobilidade urbana para beneficiar usuários do trânsito.  Divulgação

Detran e Justiça destacam importância de melhorar mobilidade urbana para beneficiar usuários do trânsito. Divulgação

Integração e cumplicidade entre os órgãos são as palavras de ordem da nova gestão do Governo de Alagoas. Com este intuito, o diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/AL), Antônio Carlos Gouveia, se reuniu nesta quarta-feira (5) com a presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) e com o Juizado do Trânsito para discutir ações propositivas que gerem ainda mais benefícios para a população.

O Estado de Alagoas possui atualmente uma frota de 900 mil veículos cadastrados e 1 milhão e 250 mil usuários que dependem do departamento de trânsito para realizar suas demandas junto à lei. Tendo sempre como o principal foco o bem-estar dos cidadãos, o diretor da autarquia, durante a reunião, expôs para o presidente do tribunal de Justiça, desembargador João Luiz Azevedo, e para a juíza Luciana Sampaio, como o Detran/AL pode colaborar com a Justiça para dar mais dinamismo e fluidez no juizado de trânsito.

“Tratamos aqui a respeito de como o Detran poderá assessorar na estrutura do juizado disponibilizando estagiários capacitados que possam integrar a equipe e provocar uma maior fluidez nos processos jurídicos no que diz respeito ao trânsito. Discutimos também sobre as perícias que são feitas atualmente no Estado, o órgão tem a pretensão de colaborar também com a realização de perícia para dar uma maior agilidade para a população”, ressaltou Gouveia.

Na ocasião, o diretor-presidente também destacou a importância de evidenciar a mobilidade urbana no Estado, tratando todos os atores do trânsito, condutores em geral e pedestres, de forma igualitária. A partir deste pensamento, o Detran, em parceria com a Justiça, irá analisar a possibilidade de converter a forma como é aplicada a pena ao condutor responsável pelo acidente de trânsito, de maneira com que ele cumpra a sua penalidade em favor da própria população, em um contexto de caráter social.

“É preciso que as penas sejam convertidas em benefício da própria sociedade, em que a pessoa que tenha praticado o acidente pague a sua pena não mais dando apenas uma cesta básica, mas sim fazendo trabalhos educativos, com uma carga horária exigida, dentro do próprio Detran. Podendo também ser pago com algum material que a vítima do acidente precise, como cadeira de rodas, muletas, camas hospitalares, e outros equipamentos”, concluiu.