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Secretaria da Educação promove debate sobre déficit de atenção com escolas privadas

22/09/2016
Secretaria da Educação promove debate sobre déficit de atenção com escolas privadas
Encontro teve como objetivo identificar o TDAH e como abordar pedagogicamente o problema para melhorar o desempenho dos portadores do transtorno(Foto: Valdir Rocha)

Encontro teve como objetivo identificar o TDAH e como abordar pedagogicamente o problema para melhorar o desempenho dos portadores do transtorno(Foto: Valdir Rocha)

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) promoveu um debate nesta quinta-feira (22), sobre Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Sistema de Avaliação com o corpo pedagógico de diversas escolas da rede privada. O debate foi realizado no auditório da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).

O evento, coordenado pela chefia do Sistema de Educação da 1ª Gerência Regional de Educação (Gere), teve como objetivo a identificação do TDAH e como abordar pedagogicamente o problema para melhorar o desempenho das pessoas que têm o transtorno.

O psicólogo especialista em Neurologia, José Claudio Cerqueira, explicou que, geralmente, o TDAH é identificado na escola. Após o diagnóstico, Cerqueira relata que o indivíduo deve realizar um tratamento com remédios e deve ter como auxílio o apoio de terapeutas, da família, além de técnicas pedagógicas.

“A pessoa com o transtorno consegue prestar atenção, mas não consegue mantê-la durante muito tempo. O TDAH pode ser combinado entre a falta de atenção e a hiperatividade e, por isso, é necessária toda uma equipe multidisciplinar para acompanhar o estudante e fazer com que ele renda mais em sala de aula”, explica o psicólogo.

Para a professora Joelina Cerqueira, que abordou o tema de sistematização das avaliações, há várias estratégias que podem ajudar as pessoas com TDAH. Uma delas, como ela informou, é a diversificação de avaliações.

“A questão não é fazer uma prova diferente para as pessoas com o transtorno e, sim, vários tipos de prova para toda a sala. Desse jeito, poderemos perceber qual a melhor forma de aprendizado e assimilação de cada aluno”, conta Joelina.