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Guerra na Síria já provocou mais de 300 mil mortes, diz ONG

13/09/2016
Guerra na Síria já provocou mais de 300 mil mortes, diz ONG
Menino sírio chora em desespero diante do caixão de um familiar e é amparado durante funeral de uma vítima de bombardeio no bairro de al-Soukour, controlado por rebeldes contrários ao governo de Bashar al-Assad, em Aleppo (Foto: Karam al-Masri/AFP)

Menino sírio chora em desespero diante do caixão de um familiar e é amparado durante funeral de uma vítima de bombardeio no bairro de al-Soukour, controlado por rebeldes contrários ao governo de Bashar al-Assad, em Aleppo (Foto: Karam al-Masri/AFP)

A guerra da Síria deixou mais de 300 mil mortos desde o início em março de 2011, de acordo com um balanço atualizado divulgado pela ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) nesta terça-feira (13).

O balanço anterior, divulgado em 8 de agosto pela ONG que tem sede no Reino Unido mas que dispõe de uma ampla rede de fontes militares, civis e médicas em toda a Síria, citava 292.817 mortos no conflito devastador, informa a AFP.

O OSDH afirma também que o cessar-fogo de escala nacional está sendo respeito em grande parte da Síria no início do segundo dia em vigor, de acordo com a Reuters.

Foram registrados alguns ataques e disparos nas primeiras horas da trégua na noite de segunda-feira em áreas que incluem a periferia norte de Hama, Ghouta Oriental e o norte de Aleppo, de acordo com o grupo que monitora o conflito.

Mas aparentemente a violência estava diminuindo e o Observatório disse que não foi reportada nenhuma morte de civis em decorrência dos combates nas primeiras 15 horas de duração do cessar-fogo, que entrou em vigor às 19h de segunda-feira (13h no horário de Brasília).

O cessar-fogo, mediado pela Rússia e pelos Estados Unidos, representa a segunda tentativa este ano de encerrar a guerra civil de cinco anos na Síria.

A Rússia é a principal apoiadora do presidente sírio, Bashar al-Assad, enquanto os Estados Unidos apoiam alguns dos grupos rebeldes que buscam derrubar Assad do poder.

A trégua não inclui grupos jihadistas como o Estado Islâmico ou o Jabhat Fateh al-Sham, formação anteriormente conhecida como Frente Nusra e que era o braço da Al Qaeda na Síria até mudar de nome em julho.