Escola Penitenciária já atendeu quase 500 servidores neste ano. (Foto: Ascom/Seris)

Assegurar o cumprimento da política nacional penitenciária e da legislação pertinente é uma das missões da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Para alcançar essa meta são oferecidas capacitações para os servidores por meio da Escola Penitenciária. Somente no primeiro semestre deste ano, foram realizadas 15 capacitações, beneficiando aproximadamente 500 servidores.

Nesta quarta-feira (3), aconteceu o Seminário sobre Políticas de Reintegração Social e Projetos Desenvolvidos em Alagoas, no auditório da Escola Penitenciária. Ao todo, 35 servidores participaram da iniciativa que estimulou o debate sobre as ações desenvolvidas pela Seris e o papel dos agentes penitenciários para efetivar o processo de reintegração social dos apenados.

As aulas foram ministradas por gestores da Ressocialização. A chefe de Reintegração Social, Shirley Araújo, por exemplo, abordou o conceito de reintegração social e a sua relação com as políticas prisionais, além da função social do servidor penitenciário.

Já o chefe de Acompanhamento de Alternativas Penais, Daniel Miranda, falou sobre as práticas penais alternativas existentes no ordenamento jurídico e a efetividade dessas medidas no processo de ressocialização. A gerente de Educação, Produção e Laborterapia, Andréa Rodrigues, esboçou um panorama acerca dos projetos de educação e trabalho desenvolvidos em Alagoas.

Por último, a gerente de Saúde, Larissa Minin, falou sobre as políticas de saúde e assistência social desenvolvidas no sistema prisional. De acordo com a gerente da Escola Penitenciária, Amanda Calheiros, o seminário reitera a importância da integração nos trabalhos desenvolvidos por todos os servidores.

“Durante a capacitação tivemos a oportunidade de saber o que os servidores pensam sobre os projetos em execução. Isso fortalece a autoestima dos envolvidos no processo de ressocialização e faz com que os servidores entendam que, independente da função, todos devem visar uma prática cotidiana respeitosa, solidária, ética e com compromisso profissional na reinserção social”, concluiu a gerente.