Cidades

Manifestantes protestam contra governo Temer e lotam Fernandes Lima, em Maceió

16/08/2016
Manifestantes protestam contra governo Temer e lotam Fernandes Lima, em Maceió
Manifestantes ocupam a Avenida Fernandes Lima, em Maceió (Foto: Marcio Chagas/G1)

Manifestantes ocupam a Avenida Fernandes Lima, em Maceió (Foto: Marcio Chagas/G1)

Manifestantes contrários às medidas adotadas pelo presidente em exercício, Michel Temer(PMBD), protestam nesta terça-feira (16) no bairro do Farol, em Maceió. O grupo saiu em caminhada do Centro Educacional Antônio Gomes de Barros (CEAGB) até a Casa da Indústria pela Avenida Fernandes Lima, uma das principais vias da cidade.

No fim da manhã, o grupo se concentrou na calçada da Casa da Indústria e no canteiro central da avenida. O protesto continua, mas o trânsito na região foi normalizado.

O ato é promovido por estudantes e diversas centrais sindicais. Segundo os representantes do movimento, são cerca de 1,5 mil pessoas presentes. A Polícia Militar não deu estimativa de participantes.

“Estamos aqui por nossos direitos já conquistados, mas que estão querendo retirar. Somos contra a terceirização e a contratação sem concurso. Estamos aqui a favor do trabalhador e contra o governo ilegítimo de Michel Temer”, disse a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rilda Alves.

Manifestantes ocupam a Avenida Fernandes Lima, em Maceió (Foto: Marcio Chagas/G1)

Manifestantes ocupam a Avenida Fernandes Lima, em Maceió (Foto: Marcio Chagas/G1)

Um dos representantes da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas(Adufal), Eduardo Müller, disse que os movimentos pretendem fazer uma greve geral até setembro.

“Ou os trabalhadores se unem para lutar, ou é o fim do serviço público. Há projetos defendendo o fim da universidade gratuita e isso é uma afronta a tudo que já foi conquistado”, falou.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho no Estado de Alagoas (Sindprev-AL), Lúcia Santos, disse que as medidas tomadas pelo presidente interino colocam em risco o funcionalismo público.

“Viemos lutar pela sobrevivência dos servidores públicos. Também cobramos o retorno do Ministério da Previdência, que é um patrimônio público”, questionou Lúcia.

Entre os grupos representados na manifestação estavam o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a CUT, Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), Sindicato dos Urbanitários de Alagoas, Sindicato dos Petroleiros de Alagoas (Sindpetro-AL), Sindprev-AL, além de membros da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da Adufal.