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Mais alta da Olimpíada, Dinamarca quer fechar espaços do time brasileiro
Os gigantes contra os baixinhos. O estereótipo do jogador europeu grandalhão, cintura dura, com muita força física contra os brasileiros leves, habilidosos e ariscos não é exatamente o que entra em campo nesta quarta-feira à noite na partida entre Brasil x Dinamarca, às 22h, na Arena Fonte Nova em Salvador. O time dinamarquês é o líder do grupo com quatro pontos e quer estragar de vez a história da seleção olímpica brasileira. Um empate pode até garantir a Dinamarca em primeiro lugar. Com média de altura de 1,87 m – mais alto, por exemplo, que o goleiro Weverton, de 1,86 -, os jogadores dinamarqueses serão barreira dura para os brasileiros.
O trio ofensivo do Brasil pode ter mudanças e até pode virar um quarteto – Micale testou Luan na vaga de Gabriel Jesus e também no lugar de Felipe Anderson. Com dificuldades de tabelar, os cruzamentos para a área viraram a tônica do time brasileiro em momentos de aperto no jogo. Rodrigo Caio e Marquinhos sobem ao ataque em bolas paradas e tentam ajudar, mas o aproveitamento não tem sido bom. O Brasil, por sinal, é o time que mais fez cobranças de córner: 19 em toda a competição.
Na preparação para a olimpíada, o time de Micale treinou em poucos momentos bolas paradas. Nas atividades táticas, com paralisações para orientação dos atletas, as cobranças saíam no decorrer do treino, mas havia poucas repetições de bolas paradas. Rodrigo Caio se destacou na prática nos treinos, mas quem marcou no amistoso contra o Japão foi Marquinhos. O zagueiro fez o segundo gol brasileiro no Serra Dourada. Os japoneses, porém, não servem de padrão contra os dinamarqueses. A média de altura é de 1,76 m. Apenas cinco – contando um zagueiro e dois goleiros – medem mais que 1,80 m. Entre os 18 dinamarqueses, não há um atleta que meça menos de 1,80 m.
O técnico da Dinamarca, Niels Frederiksen, disse que seu time ia defender a liderança contra o Brasil. Nas duas partidas anteriores, os europeus jogaram mais recuados e saíram no contra-ataque. O treinador não falou da estratégia de jogo, mas deixou claro que se trata de um duelo também de estilos de futebol.
– Brasil tem bons jogadores, fizeram bons jogos, mas não conseguem fazer gol. São bons valores individuais. Mas todos os times precisam jogar em conjunto. Nosso jogo é em conjunto. Vamos ver quem consegue se sair melhor – disse o dinamarquês.
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