Geral

Iteral realiza visita técnica a quilombos do Sertão de Alagoas

01/08/2016
Iteral realiza visita técnica a quilombos do Sertão de Alagoas
Ação tem como objetivo viabilizar o desenvolvimento dos povos quilombolas e indígenas de Alagoas. (Foto: Ascom/Iteral)

Ação tem como objetivo viabilizar o desenvolvimento dos povos quilombolas e indígenas de Alagoas. (Foto: Ascom/Iteral)

O Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) iniciou uma série de visitas técnicas a quilombos localizados no Sertão do Estado. As visitas fazem parte de ações do Comitê Intersetorial de Políticas Públicas para os Povos Tradicionais, criado em maio deste ano, pelo Gabinete Civil, em parceria com o Iteral, com o objetivo de viabilizar o desenvolvimento dos povos quilombolas e indígenas de Alagoas.

 

As visitas foram realizadas no último fim de semana, por técnicos do Iteral e representantes da Gerência de Articulação Social do Gabinete Civil e da Secretaria Estadual da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh).

Para a gerente de Articulação Social do Gabinete Civil, Edenilsa Lima, a ida aos quilombos foi para identificar as particularidades de cada um, para compor um levantamento do Comitê.

 

“Estivemos em alguns quilombos no município de Água Branca e diagnosticamos a necessidade de cada um deles. Essas informações vão compor um levantamento com as carências de cada um, para então desenvolvermos políticas públicas que supram as necessidades desses povos tão carentes”, afirmou Edenilsa Lima.

 

As visitas aconteceram nos quilombos CAL, Serra das Viúvas e Lagoa das Pedras. Além de observar algumas necessidades das comunidades quilombolas de Água Branca, foi identificada também pelos técnicos a necessidade do reconhecimento das áreas dos quilombos na região.

 

O presidente do Iteral, Jaime Silva, ressaltou o compromisso do órgão com os povos tradicionais.

 

“O Iteral, como órgão representante do Estado para estes povos, é parceiro dos quilombolas e quer participar ativamente no desenvolvimento de políticas públicas para as comunidades remanescentes de quilombos, por enxergar que estes povos dos quais descendemos merecem o reconhecimento e a valorização de sua identidade cultural.