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Brasil vacila no fim e perde da Argentina em jogo épico

13/08/2016
Brasil vacila no fim e perde da Argentina em jogo épico
O Brasil começou bem o primeiro quarto, com boas investidas de Nenê em cima de Scola. (Foto: Célio Messias / Gazeta Press)

O Brasil começou bem o primeiro quarto, com boas investidas de Nenê em cima de Scola. (Foto: Célio Messias / Gazeta Press)

A seleção Brasileira masculina de basquete teve boa atuação, mas vacilou nos momentos decisivos e perdeu, na prorrogação, para a Argentina por 111 a 107, na Arena Carioca 1, em jogo válido pela quarta rodada do grupo B. O Brasil teve algumas dificuldades na marcação, mas conseguiu ser superior aos rivais no segundo e no terceiro quartos. Ainda assim, nos momentos decisivos do tempo regulamentar e da prorrogação, a Seleção não conseguiu fechar a partida, a Argentina cresceu e garantiu a sua terceira vitória nas Olimpíadas.

O Brasil começou bem o primeiro quarto, com boas investidas de Nenê em cima de Scola. O pivô brasileiro chegou a marcar seis dos primeiros oitos pontos da Seleção, mas depois sumiu da partida. Soltos no perímetro, os argentinos passaram a acertar chutes de três pontos, com destaque para Nocioni, que acertou quatro das seis cestas de três do time albiceleste. No final do primeiro período, Magnano até conseguiu encaixar melhor a marcação da Seleção, mas não evitou que a Argentina terminasse vencendo por 28 a 19.

Nos dez minutos seguintes, a disputa mudou. A Seleção Brasileira acertou a marcação e começou a crescer no confronto. Quando ficou com apenas um ponto de vantagem, o técnico Sergio Hernandez colocou Scola e Ginobili na quadra, mas não conseguiu segurar o impulso dos donos da casa.

Os atletas argentinos pareciam ter cansado e o banco não correspondia à altura – enquanto os reservas brasileiros fizeram 32 pontos, os adversários converteram apenas dois. Com destaque para Giovannoni, Benite e Alex, o Brasil, que chegou a abrir dez pontos de vantagem, se recuperou bem e fechou o primeiro tempo com uma vitória parcial por 52 a 44.

Em uma gangorra impressionante, as duas seleções alternavam bons e maus momentos. A defesa do Brasil voltou perdida para a segunda metade da partida e permitiu a reação da Argentina. Embalada pela pulsação da torcida na Arena Carioca 1, a seleção albiceleste encaixou uma sequência de onze pontos e chegou a assumir a vantagem por um ponto no placar.

No quarto e decisivo período, a partida continuou tensa. Sem espaço para erros, as duas seleções diminuíram as falhas na marcação e melhoraram as movimentações no ataque. Com um banco mais forte, o Brasil conseguia se manter à frente, mantendo uma distância de cerca de cinco pontos para os rivais.

Nos momentos finais, o ataque da Argentina chegou a cometer alguns erros bobos, mas cresceu nos segundos finais. Com 3 segundos e 9 décimos no cronômetro, Nocioni, cestinha da partida com 37 pontos, acertou mais uma cesta de três pontos e deixou tudo empatado, mandando a partida para a prorrogação.

O Brasil começou bem nos cinco minutos extras. Puxado por Nenê, cestinha da Seleção com 24 pontos, o ataque brasileiro conseguiu emplacar uma vantagem de quatro pontos faltando um minuto e 31 segundos para o final do confronto. Em excelente atuação, Nocioni voltou a aparecer no final com uma grande cesta de três pontos. Argentina conseguiu se recuperar, empatou a partida, que foi para um segundo tempo de prorrogação.

Para abrir a segunda prorrogação, Campazzo acertou duas bolas de três seguidas, Garino uma de dois e a Argentina abriu oito pontos. Depois de uma atuação apagada durante todo o confronto, Leandrinho acordou e fez onze pontos seguidos. Ainda assim, os argentinos conseguiram administrar a vantagem no placar e conquistaram a vitória por 111 a 107.

Em situação difícil, a Seleção Brasileira agora não depende mais de si para se classificar nos Jogos Olímpicos. O último jogo da Seleção Brasileira pela fase de grupos será contra a fraca Nigéria, na próxima segunda-feira às 14h15 (de Brasília). No mesmo dia, a Argentina, por sua vez, terá um difícil compromisso contra a Espanha, às 19h (de Brasília).