Brasil
Pastor Felipe Heiderich é indiciado por abuso no Rio
O inquérito policial sobre a acusação de abuso sexual cometido pelo pastor Felipe Heiderich contra seu enteado, de 5 anos, concluiu que há indícios que provam o crime. Para a delegada Cristiana Bento, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, os relatos de três babás que trabalharam com a família, os laudos psicológicos e psiquiátricos da criança e o depoimento de Bianca Toledo, mãe da vítima, serviram de base para a definição das investigações. O caso agora segue para a Justiça.
— Efetivamente, ninguém viu o estupro. A prova que temos são relatos testemunhais. Trabalhamos apenas com indícios, e não com provas cabais — esclarece Cristiana, frisando que as informações do inquérito são sigilosas.
Como parte das investigações, a equipe de Cristiana analisou o celular e o computador de Felipe, mas não encontrou novas provas. O próprio acusado forneceu as senhas dos equipamentos. A delegada diz, portanto, que não é possível afirmar que há outras vítimas envolvidas:
— Se, por algum acaso, isso aconteceu, a vítima precisa comparecer à delegacia — diz Cristina, ressaltando que não houve conivência por parte de Bianca em relação ao crime: — Para nós, da polícia, isso está fora de cogitação. Ela não foi negligente.
Recolhida em casa, a pastora pediu respeito em sua página no Instagram. “Não quero mais falar sobre o ocorrido comigo e com minha família. Os que são espirituais apenas orem sem cessar porque é o que cabe a nós fazer. Vamos aguardar a justiça de Deus e dos homens”, escreveu.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2EDUCAÇÃO
Em Brasília, Rafael Brito conquista aprovação do piso salarial para todos servidores da educação
-
3POLÍTICA
Bolsonaro muda agendas em SC e veta presença no palco de pré-candidata do PL que criticou sua gestão na pandemia
-
4CONTRA O POVO
Vereadores da "bancada do imperador” mantém veto à projeto de lei que proibiria corte de água e energia sem avisar consumidor
-
5'DE MESTRE DE OBRAS A PRESIDENTE DO IGPS'
O escândalo do instituto que recebeu R$ 30 milhões em Palmeira e que está sob investigação federal