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Confiança do setor de construção é a maior desde agosto de 2015, diz FGV.

26/07/2016
Confiança do setor de construção é a maior desde agosto de 2015, diz FGV.
Empresários do setor de construção estão mais otimistas. (Foto: Reprodução/TV TEM)

Empresários do setor de construção estão mais otimistas. (Foto: Reprodução/TV TEM)

O índice que mede a confiança dos empresários da construção (ICST) subiu 2,7 pontos em julho, atingindo 70,7 pontos, o maior patamar desde agosto de 2015, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira (26).

O resultado, de acordo com a fundação, sinaliza uma “melhora da percepção dos empresários, embora o nível de confiança ainda seja muito baixo em termos históricos”.

O setor está mais otimista quanto ao presente. O Índice da Situação Atual (ISA-CST), subíndice usado no cálculo do indicador de confiança, subiu pelo segundo mês seguido. Segundo a pesquisa, o que mais influenciou o resultado foi o quesito que capta a situação atual da carteira de contratos.”Ainda assim, continua abaixo do indicador que mede a situação atual dos negócios”.

Os empresários também estão mais confiantes quanto ao futuro. O Índice de Expectativas (IE-CST), usado para calcular o ICST, também subiu ao maior nível desde abril de 2015, influenciado, principalmente, pelas expectativas em relação à evolução dos negócios nos seis meses seguintes.

Em julho, o Nível de Utilização da Capacidade do Setor da Construção (Nuci) do setor cresceu, alcançando 64,4%, nível mais alto desde março passado.

“As indicações de retomada de obras paradas e de novas contratações nos programas governamentais, assim como as perspectivas mais positivas para a economia, reduziram o pessimismo setorial”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção
da FGV/IBRE, por meio de nota.

Custo da construção
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou  em julho taxa de variação de 1,09%, contra 1,52% no mês anterior. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,12%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,26%. O índice referente à mão de obra registrou variação de 1,93%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 2,64%.