Política

Temer diz que governo não para e já anunciou muito em apenas um mês

17/06/2016
Temer diz que governo não para e já anunciou muito em apenas um mês
O governo age permanentemente, afirma o presidente interino, Michel Temer, durante a solenidade de assinatura do edital de expansão do Fies. Ao lado, o ministro da Educação, Mendonça Filho (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O governo age permanentemente, afirma o presidente interino, Michel Temer, durante a solenidade de assinatura do edital de expansão do Fies. Ao lado, o ministro da Educação, Mendonça Filho (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Um dia depois da divulgação da íntegra da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que acusa o atual presidente da República interino, Michel Temer, de ter pedido, em 2012, recursos ilícitos para a campanha do então candidato à prefeitura de São Paulo Gabriel Chalita, Temer afirmou hoje (16) que o “governo não para” e “age permanentemente”.

Durante a cerimônia de assinatura do edital de abertura de mais 75 mil vagas para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre deste ano, Temer destacou que, em um mês, o governo já anunciou várias ações no setor.

“Isso vem a revelar a importância que damos à educação. Há um fato adicional que quero acrescentar: é mostrar que o governo não para. O governo age permanentemente. Nesses poucos dias de governo já produzimos os mais variados eventos”, afirmou Temer, em breve pronunciamento.

Prioridade para a Educação

De acordo com Temer, a abertura de 75 mil vagas para o Fies é uma sinalização de que a educação será prioridade da sua gestão.

“Como dizem por aí que não teremos educação como prioridade [no governo] quero revelar em brevíssimo tempo que a educação é prioridade para o governo. A primeira ideia que o ministro [da Educação, Mendonça Filho] trouxe foi essa de ampliar [as vagas para o Fies], até em número significativo. São 75 mil vagas, importando em R$ 450 milhões”, enfatizou o presidente interino.

Temer disse que, que antes de anunciar o aumento do número de vagas no Fies, pediu que o ministro Mendonça Filho conversasse com os ministros Dyogo Oliveira, interino do Planejamento, e Henrique Meirelles, da Fazenda, para acertar as bases econômicas da proposta.