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Técnicos municipais são treinados sobre Sistema de Registro de Atendimento às Crianças com Microcefalia

24/06/2016
Técnicos municipais são treinados sobre Sistema de Registro de Atendimento às Crianças com Microcefalia
Nova ferramenta registra os atendimentos nos serviços de saúde e possibilitará o monitoramento da atenção prestada a essas crianças

Nova ferramenta registra os atendimentos nos serviços de saúde e possibilitará o monitoramento da atenção prestada a essas crianças

O novo Sistema de Registro de Atendimento às Crianças com Microcefalia (Siram), criado pelo Ministério da Saúde, foi tema do treinamento para os multiplicadores dos municípios alagoanos da I Macrorregião de Saúde. A atividade aconteceu no laboratório de informática da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), na tarde desta quarta-feira (22).

O Siram chega para acompanhar o atendimento de crianças com suspeita ou diagnóstico de microcefalia. A nova ferramenta registra os atendimentos nos serviços de saúde, como estimulação precoce, consultas especializadas, exames de imagem realizados, entre outras informações, que possibilitarão o monitoramento da atenção prestada a essas crianças, e ainda a formulação de ações para o enfrentamento do problema.

De acordo com a apoiadora do MS em Alagoas, Sônia Moura, o treinamento é destinado aos profissionais da Atenção Básica e da Atenção Especializada, além daqueles do Setor de Informática da Sesau, que irão dar o suporte técnico no sistema on-line. O próximo treinamento será dirigido aos municípios alagoanos da II Macrorregião de Saúde e acontece em Arapiraca, no próximo dia 27 de junho.

“Vamos ter a possibilidade de acompanhar desde a suspeita até o diagnóstico e monitoramento dessa criança, para que a gente consiga garantir a qualidade de vida”, afirmou Sônia Moura. Ela acrescentou que o sistema garante, ainda, uma informação de forma sistêmica de tudo que está acontecendo com a criança, para que não se deixe de garantir nenhum atendimento.

O produto desse novo sistema é a ficha on-line do paciente, que é preenchida pelo gestor, trabalhador de saúde e digitador. Sônica explicou que ela começa a ser preenchida na maternidade onde a criança nasceu, com suspeita de microcefalia ou outras alterações neurológicas, e também pelos profissionais que vão proporcionar o acompanhamento para garantir a estimulação precoce.

Depois da migração do sistema antigo (Registro de Eventos em Saúde Pública, o Resp) para o Siram, será iniciado o trabalho do novo sistema a partir do dia 1º de julho. Isso vai acontecer em cada município alagoano, onde será informada e iniciada a construção dessa ficha que vai garantir o monitoramento e avaliação das crianças com microcefalia.

Fluxo

O primeiro passo diante da suspeita da microcefalia é fazer o exame de tomografia. Caso seja identificada a microcefalia ou outras alterações neurológicas, inicia-se, de imediato, o atendimento na unidade básica de saúde. Depois, os Centros Especializados de Reabilitação (Cers) ou unidades isoladas nos municípios de referência trazem a tranquilidade a essa mãe que vai ter que levar essa criança para o atendimento especializado.