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Técnico Dunga nega visita de Neymar à Seleção
Neymar está de férias em Los Angeles, mesma cidade onde o Brasil está concentrado para a disputa da Copa América Centenário, nos Estados Unidos. Nesta sexta-feira, o craque do Barcelona gravou sua participação em um filme de Hollywood e foi cogitada uma visita a seus companheiros de Seleção. No entanto, o encontro não aconteceu.
Em entrevista coletiva concedida antes de comandar o último treino preparatório para a estreia na competição internacional, Dunga mostrou impaciência e foi assertivo ao comentar a possibilidade da visita do principal jogador de futebol brasileiro. “Até agora, nada. Sabemos que ele está aqui, mas não comunicou nada a nós. Não fez contato”, revelou.
Para Neymar disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Barcelona vetou a participação de seu atleta na Copa América, temendo possíveis lesões no craque. Por isso, o clube catalão preferiu ceder o jogador em agosto, quando a temporada europeia já terá começado.
Ao lado de astros como Vin Diesel e Samuel L. Jackson, Neymar gravou cenas para um filme da franquia Triplo X. Nesta semana, ele assistiu a uma partida do New York Mets, time de beisebol, e encontrou Michael Jordan, com quem realizou o lançamento de sua coleção com a marca do ex-jogador de basquete. Na quinta, o brasileiro bateu bola com Justin Bieber no quintal da casa do cantor.
Lembranças de 1994 – Quando foi questionado se o Estádio Rose Bowl, mesmo palco da final da Copa do Mundo de 1994, lhe trouxe lembranças, Dunga lembrou o momento de pressão pelo qual a Seleção Brasileira passava na ocasião (não vencia um Mundial desde 1970) e admitiu que não sabe de onde tirou coragem para bater um dos pênaltis que garantiria o tetra brasileiro.
“(O estádio) é parte da história do futebol brasileiro, da minha vida, do Gilmar, do Taffarel. Na chegada, relembramos tudo, o trajeto, a chegada ao estádio, o jogo ao meio-dia, prorrogação, adrenalina, o Brasil há 24 anos sem ganhar. Até hoje, quando vejo minha imagem batendo pênalti, algumas vezes me questiono se era eu mesmo. Você se pergunta onde fomos buscar coragem para bater numa Copa do Mundo. Depois de 1990, eu sabia que se errasse o pênalti não entraria mais no Brasil. Tinha que ter tranquilidade, equilíbrio e concentração”, relatou o treinador.
“O pênalti é um momento muito especial, quem tem de bater é o presidente. É uma frase antiga, mas verdadeira. Só quem esteve naquele momento sabe a pressão, a angústia. O futebol é um jogo coletivo, mas naquele momento é injusto porque não é você contra o goleiro, é você contra o mundo. A obrigação é de fazer o gol”, concluiu.
O Brasil estreia na Copa América neste sábado, às 23 horas (de Brasília), contra o Equador. Além das duas equipes, Haiti e Peru integram o Grupo B do torneio.
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