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Mês de São João
Estamos no mês de junho, chamado mês de São João. É indubitavelmente um dos santos mais populares e mais festejados no mundo cristão. À margem do Rio Jordão, João deu início à sua pregação pública. Ele chegou a batizar o próprio Cristo, ainda que se declarasse indigno de fazê-lo. Declarou que era incapaz até de desatar as sandálias daquele que era o próprio Messias, quando disse: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
O grande elogio feito a João Batista foi realizado pelo próprio Cristo: “Ele é mais do que um profeta. Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista”. O nome de João é ainda muito empregado entre nós, aqui no Brasil. Ainda há algumas formas de carinho em relação à palavra, João. É o que se chama de “hipocorístico”, esse tipo de vocábulo familiar. Destarte, para a palavra João encontram-se estes nomes: Janjão, Jango, Janguta, Joca, Jangote.
São João, celebrado no dia 24 de junho, tinha direito a uma fogueira que devia ter a forma arredondada ou mesmo redonda, expressando a simbologia do círculo. Ainda existem algumas fogueiras que crepitam na festa de São João. Acatando pedido, repito o que já transcrevi em julho de 2014: “Em noite de São João, tomam-se três pratos: um sem água, um com água limpa e outro com água suja. Quem faz a experiência aproxima-se com os olhos vendados e põe a mão sobre um deles. O prato sem água não indica casamento, o de água suja indica que o casamento será com um viúvo e o de água limpa com um solteiro. Deve ter havido muito choro entre as jovens casadoiras”.
Atualmente, diante dos diversos meios de comunicações desapareceram todas ou quase todas essas “simpatias” ou superstições.
Lembro ainda algo que se fazia nos tempos de outrora que bem longe vão, na noite de São João. Passa-se um ramo de manjericão na fogueira e o ramo é atirado no telhado. Se o ramo, pela manhã, ainda estiver verde, o casamento que a jovem deseja é com outro jovem. Caso o ramo esteja seco, o casamento será com um velho.
Outra atitude a ser tomada. Coloca-se uma moeda na fogueira. No outro dia, pela manhã, retira-se a moeda. Espera-se que apareça um mendigo. O nome do mendigo é o nome do noivo da jovem que procura o seu príncipe encantado.
Essas e outras simpatias são lembranças de um tempo que há muito já passou.
Consequentemente, poder-se-ia dizer que São João era considerado, de certa forma como Santo Casamenteiro. Contudo, a legítima veneração aos santos permanece na Igreja, pois eles são irmãos nossos que já receberam a recompensa celeste.
É bom lembrar que há outros santos bem festejados neste mês. Um deles é Santo Antônio de Pádua, ou Santo Antônio de Lisboa. Outro é São Pedro que foi um dos Apóstolos de Cristo e o primeiro Papa da Igreja.
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