Geral

Com Marin e Del Nero, Brasil é recordista na troca de técnicos

14/06/2016
Com Marin e Del Nero, Brasil é recordista na troca de técnicos
(Foto: Buda Mendes/Getty Images) Marco Polo del Nero: presidente da CBF deve acertar saída de Dunga

(Foto: Buda Mendes/Getty Images) Marco Polo del Nero: presidente da CBF deve acertar saída de Dunga

Com a iminente saída de Dunga do comando técnico, o Brasil deve se tornar recordista em troca de treinadores entre os 15 times mais bem colocados no ranking da Fifa. Sob o comando de José Maria Marin e Marco Polo del Nero, a seleção deve ir para seu quarto treinador diferente desde o fim de 2012.

Naquele ano, Mano Menezes não sobreviveu e foi trocado por Luiz Felipe Scolari. Felipão conquistou a Copa das Confederações de 2013 e saiu após a Copa do Mundo de 2014, quando o time perdeu por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal e caiu contra a Holanda na disputa pelo terceiro lugar. Ainda em 2014, Dunga chegou para sua segunda passagem pela seleção.

Com o fracasso na Copa América Centenário, na qual a seleção caiu na primeira fase em um grupo com Equador, Haiti e Peru, o capitão do tetracampeonato mundial deve ser o terceiro cortado. E a seleção, assim, mudará de novo – Tite é o favorito para substituí-lo.

Em outras palavras: o Brasil será a única equipe nacional com quatro treinadores em um período de quase quatro anos entre as mais bem colocadas no ranking da Fifa.

Apenas outras duas estão no terceiro técnico no mesmo período: a Holanda (Louis Van Gaal, Guus Hiddink e Daley Blind – Bert van Marwijk saiu no primeiro semestre de 2012, após a queda na Euro) e Equador (Reinaldo Rueda, Sixto Vizuete e Gustavo Quinteros).

A Itália chegará ao seu terceiro técnico ao término da Euro, quando Antonio Conte irá para o Chelsea e será substituído por Giampiero Ventura – até 2014, o comandante era Cesare Prandelli.

Del Nero e Marin: caminhada para quarto técnico em menos de quatro anos© YASUYOSHI CHIBA/AFP/Getty Images Del Nero e Marin: caminhada para quarto técnico em menos de quatro anos

Muitas mudanças, mas algumas provocadas por fim de ciclos ou desejo dos próprios treinadores, que resolveram adotar outro rumo para suas carreiras.

Dentre as seleções mais bem colocadas, sete equipes não trocaram de técnico do fim de 2012 para cá: Espanha (Vicente del Bosque), Uruguai (Óscar Tabárez), Alemanha (Joachim Low), Inglaterra (Roy Hodgson), Bélgica (Marc Wilmots), Colômbia (José Pekerman) e Áustria (Marcel Koller).