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Imprensa internacional destaca afastamento de Dilma Rousseff
A imprensa internacional destacou o afastamento da presidente Dilma Rousseff que foi aprovado pelo senado na manhã desta quinta-feira (12). Tão logo a votação foi finalizada em Brasil, os sites começaram a repercussão da crise política. O argentino Clarín diz que Michel Temer, que assumirá o poder, “sabe se mover nos bastidores do poder”.
A CNN lembra que a primeira mulher a ser eleita presidente no Brasil foi alvo de uma batalha política pelo seu impeachment. A oposição menciona episódios de corrupção desde 2011. O jornal, que observou que o Brasil registrou manifestações a favor e contra o afastamento da presidente, trouxe o depoimento de uma professora contra o uso de gás lacrimogêneo contra manifestantes pró-Dilma.
“Dilma Rousseff, do Brasil, vai enfrentar o julgamento do impeachment”, destacou a BBC, ressaltando que a presidente foi afastada por 180 dias pelo senado em uma sessão que durou mais de 20 horas, mas que ela nega as acusações. A BBC lembra que ela estará suspensa durante os jogos olímpicos, que começam em 5 de agosto.
O site do jornal argentino Clarín destacou que dos 81 senadores, 55 votaram a favor e 22, contra, explicando que o vice, Michel Temer, assumirá o poder. O integrante do PMDB é apresentado como um “líder que sabe se mover nos bastidores do poder”.
A CNN lembra que a primeira mulher a ser eleita presidente no Brasil foi alvo de uma batalha política pelo seu impeachment.
O francês Le Monde classificou a aprovação da abertura do processo de impeachment como o “fim de jogo” para Dilma Rousseff. Segundo o jornal, a “impopular líder de esquerda denuncia um golpe institucional”. Le Monde ainda afirma, citando uma fonte da agência France Presse, que “reinava um clima de enterro”.
O afastamento também foi destaque no “The New York Times”, que observou que Dilma acabou sendo alvo de toda a raiva da população contra a corrupção sistêmica e economia em crise.
O britânico afirmou que “um dia após um político ter chamado de dia mais triste para a jovem democracia do Brasil” a maioria dos senadores aprovou a suspensão da líder do Partido dos Trabalhadores colocando “problemas políticos, econômicos e irregularidades fiscais à frente dos 54 milhões de votos que a elegeram”. O jornal também lembrou que ela foi a primeira mulher a chegar à presidência no Brasil.
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