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Imprensa internacional destaca afastamento de Dilma Rousseff

12/05/2016
Imprensa internacional destaca afastamento de Dilma Rousseff
O afastamento também foi destaque no “The New York Times”, que observou que Dilma acabou sendo alvo de toda a raiva da população contra a corrupção sistêmica e economia em crise. (Foto: Reprodução)

O afastamento também foi destaque no “The New York Times”, que observou que Dilma acabou sendo alvo de toda a raiva da população contra a corrupção sistêmica e economia em crise. (Foto: Reprodução)

A imprensa internacional destacou o afastamento da presidente Dilma Rousseff que foi aprovado pelo senado na manhã desta quinta-feira (12). Tão logo a votação foi finalizada em Brasil, os sites começaram a repercussão da crise política. O argentino Clarín diz que Michel Temer, que assumirá o poder, “sabe se mover nos bastidores do poder”.

A CNN lembra que a primeira mulher a ser eleita presidente no Brasil foi alvo de uma batalha política pelo seu impeachment. A oposição menciona episódios de corrupção desde 2011. O jornal, que observou que o Brasil registrou manifestações a favor e contra o afastamento da presidente, trouxe o depoimento de uma professora contra o uso de gás lacrimogêneo contra manifestantes pró-Dilma.

CNN lembra que Dilma foi a primeira mulher eleita presidente no Brasil (Foto: Reprodução/G1)

CNN lembra que Dilma foi a primeira mulher eleita presidente no Brasil (Foto: Reprodução/G1)

Dilma Rousseff, do Brasil, vai enfrentar o julgamento do impeachment”, destacou a BBC, ressaltando que a presidente foi afastada por 180 dias pelo senado em uma sessão que durou mais de 20 horas, mas que ela nega as acusações. A BBC lembra que ela estará suspensa durante os jogos olímpicos, que começam em 5 de agosto.

BBC destacou que Dilma deve estar afastada durante os jogos olímpicos (Foto: Reprodução/G1)

BBC destacou que Dilma deve estar afastada durante os jogos olímpicos (Foto: Reprodução/G1)

O site do jornal argentino Clarín destacou que dos 81 senadores, 55 votaram a favor e 22, contra, explicando que o vice, Michel Temer, assumirá o poder. O integrante do PMDB é apresentado como um “líder que sabe se mover nos bastidores do poder”.

A CNN lembra que a primeira mulher a ser eleita presidente no Brasil foi alvo de uma batalha política pelo seu impeachment.

Argentino Clarín afirma que Michel Temer é um homem que sabe se mover nos bastidores do poder (Foto: Reprodução/G1)

Argentino Clarín afirma que Michel Temer é um homem que sabe se mover nos bastidores do poder (Foto: Reprodução/G1)

O francês Le Monde classificou a aprovação da abertura do processo de impeachment como o “fim de jogo” para Dilma Rousseff. Segundo o jornal, a “impopular líder de esquerda denuncia um golpe institucional”. Le Monde ainda afirma, citando uma fonte da agência France Presse, que “reinava um clima de enterro”.

Le Monde considera que o afastamento é 'fim de jogo'  para Dilma Rousseff (Foto: Reprodução/G1)

Le Monde considera que o afastamento é “fim de jogo”; para Dilma Rousseff (Foto: Reprodução/G1)

O afastamento também foi destaque no “The New York Times”, que observou que Dilma acabou sendo alvo de toda a raiva da população contra a corrupção sistêmica e economia em crise.

The New York Times diz que Dilma foi alvo da raiva da população contra a corrupção sistêmica e a crise econômica (Foto: Reprodução/G1)

The New York Times diz que Dilma foi alvo da raiva da população contra a corrupção sistêmica e a crise econômica (Foto: Reprodução/G1)

 

O britânico afirmou que “um dia após um político ter chamado de dia mais triste para a jovem democracia do Brasil” a maioria dos senadores aprovou a suspensão da líder do Partido dos Trabalhadores colocando “problemas políticos, econômicos e irregularidades fiscais à frente dos 54 milhões de votos que a elegeram”. O jornal também lembrou que ela foi a primeira mulher a chegar à presidência no Brasil.

The Guardian afirma que problemas políticos, econômicos e fiscais levaram a Dilma ao afastamento (Foto: Reprodução/G1)

The Guardian afirma que problemas políticos, econômicos e fiscais levaram a Dilma ao afastamento (Foto: Reprodução/G1)