Geral
Índice de Preço ao Consumidor de março registra variação de 0,44%
A Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc), ligada à Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag), publicou, nesta segunda-feira (11), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) referente ao mês de março deste ano.
Os dados colhidos na pesquisa registram uma variação de 0,44% no último mês. A taxa é 0,28 pontos percentuais, menor do que o índice de 0,73%, registrado em fevereiro. De acordo com o observado, o acumulado dos três primeiros meses do ano é de 2,70%, que, comparado aos 3,36% registrados no primeiro trimestre de 2015, diminuiu 0,66%.
“Dentre os itens pesquisados em março, a energia elétrica residencial, que se manteve estável, e a carne em conserva, com uma participação de 2,04% no orçamento doméstico, foram os que mais influenciaram para a diminuição do índice”, explica o supervisor de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio.
Os produtos que apresentaram maiores variações no mês foram cortina, feijão mulatinho e fradinho, bem como flocos de milho, registrando uma elevação de 2,44%, 1,97% e 1,83%, e 1,77%, respectivamente.
Relativo à cesta básica, notou-se que, no intervalo de tempo pesquisado, seu valor comprometeu um percentual de 35,74% do salário mínimo atual, que é de R$ 880,00. O que significa, de acordo com o levantamento, um acréscimo de 0,10% em relação ao mês de fevereiro.
Em valores reais, a pesquisa aponta que para a aquisição da cesta básica foi necessário que o trabalhador maceioense gastasse a quantia de R$ 314,47, para garantir sua alimentação pessoal, independente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares. Comparando ao último mês, a diferença monetária foi de R$ 0,80.
Segundo o estudo, a alta foi impulsionada pelo aumento nos preços do feijão (1,97%), banana (1,45%), açúcar (1,23%) e carne (0,91%). Dentre os itens que compõem a cesta básica, observou-se que a carne, excepcionalmente, pesou um pouco menos no orçamento, com preço médio de R$ 19,48 o quilo, valor equivalente ao montante de R$ 87,66 no mês.
“A carne continua sendo essencial na alimentação do maceioense e influenciando bastante no orçamento doméstico. Por isso, qualquer diminuição no seu valor intervém no total da cesta básica. Além disso, vale perceber que para comprar a ração alimentar de março, o trabalhador precisou exercer mais de setenta e oito horas de jornada de trabalho no mês”, finaliza Sinésio.
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