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Carros penhorados por dívidas de Fittipaldi vão parar em escola de pilotagem
Os carros de Emerson Fittipaldi, que foram retirados pela Justiça do escritório do ex-piloto localizado na Av. Rebouças, em São Paulo, estão guardados no Roberto Manzini Centro de Pilotagem, que fica defronte ao Portão 7 do Autódromo Municipal José Carlos Pace. O local foi escolhido por suas características de segurança e especialidade da equipe no manuseio do equipamento.
Foram levados o Copersucar Fittipaldi FD-04 Ford Cosworth DFV, utilizado pela equipe brasileira na temporada 1977 do Mundial de Fórmula 1, e o Penske PC18 Chevrolet semelhante ao da primeira vitória de Fittipaldi na Indy 500, em 1989, pela Patrick Racing.
Para as dez empresas que fazem parte de Fittipaldi, com sede em São Paulo — muitas delas nem existem mais, como a Sports International Marketing —, há pedidos de penhora, duplicatas e hipotecas que somam dívidas avaliadas em R$ 27 milhões. Os credores entraram na Justiça exigindo o pagamento pelas prestações de serviços.
O CASO DE EMERSON
Os contratos publicitários de Emerson também foram penhorados, mas nenhum deles acabou encontrado. A Justiça também chegou às fazendas de laranja de Fittipaldi em Araraquara. Por estar largada e abandonada, as frutas não puderam ser penhoradas. Na cidade do interior de São Paulo, o ex-piloto foi proprietário de três empresas, sendo que apenas uma ainda pertence a ele.
O GRANDE PRÊMIO apurou que as dívidas também cresceram quando Fittipaldi esteve na organização do WEC para realização da corrida de 6 Horas em Interlagos. Emerson ficou devendo a grande parte das empresas contratadas, de cathering, informática, sinalização e até mesmo à assessoria de imprensa.
Ao menos quatro empresas com que o GP conversou e teve acesso aos documentos e contratos, estão na Justiça pedindo o pagamento dos serviços prestados ainda na edição de 2014 do Mundial de Endurance. Os valores ultrapassam R$ 500 mil.
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