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‘Vimos Fidel com uma força tremenda’, diz Maduro após encontro com líder cubano
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se encontrou com o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, neste sábado (19/03) em Havana, ao término de sua visita à ilha.
“Vimos Fidel com uma força tremenda, como sempre”, declarou Maduro à imprensa cubana momentos antes de viajar de volta à Venezuela após passar dois dias em visita oficial a Cuba, cujo objetivo foi reafirmar a aliança entre os dois países e renovar o plano anual de colaboração bilateral.
“Quando chegamos estava escrevendo e corrigindo artigos”, disse o líder venezuelano sobre Fidel. “Falamos de sua visão do mundo, do continente, de sua tremenda paixão por Bolívar, pela história da Pátria Grande”, disse Maduro em referência a Simon Bolívar, considerado herói libertador da América Latina.
Maduro afirmou que Fidel está informado sobre o que se passa na Venezuela e sobre os acordos de cooperação firmados entre os governos venezuelano e cubano durante a visita da comitiva de Caracas. “Como disse Dalia, sua esposa, Fidel é o homem mais bem informado do planeta Terra”, declarou.
Na sexta-feira (18/03), o presidente da Venezuela se reuniu com seu colega cubano, Raúl Castro, que lhe condecorou com a Ordem José Martí, a mais alta distinção concedida pelo governo cubano.
Durante a visita, o governo de Cuba reiterou seu apoio “inquebrantável” ao de Nicolás Maduro e voltou a criticar a ordem executiva dos Estados Unidos que declara a Venezuela como uma ameaça para sua segurança.
O ato de condecoração aconteceu após a assinatura do ata final da Comissão Intergovernamental onde os dois países acordaram o plano anual de colaboração para 2016, assim como um projeto integral conjunto para o enfrentamento dos vírus da zika, da dengue e da febre chikungunya.
Antes, o secretário do Conselho de Estado de Cuba, Homero Acosta, leu o decreto de concessão da Ordem, que enaltece a “coragem, a inteligência e a fé inquebrantável na vitória” com que o presidente da Venezuela enfrenta “incessantes ações desestabilizadoras e violentas da oposição, incluindo a brutal guerra econômica e midiática que tem apoio do exterior”.
Acosta também acrescentou que o país sul-americano tem que lidar com “circunstâncias econômicas internacionais muito adversas e atos de ingerência em seus assuntos internos, como a arbitrária ordem executiva que classifica injustificadamente a Venezuela como uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional dos Estados Unidos”.
O presidente venezuelano deixou Cuba na véspera da chegada de seu homólogo norte-americano, Barack Obama, que se encontra com Raúl Castro nesta segunda-feira (21/03). Não está previsto um encontro entre Obama e Fidel Castro.
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