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Rexona domina, espanta o arquirrival Osasco
Teve de tudo na semifinal da Superliga feminina de vôlei. No primeiro jogo, um tabu de dois anos foi para o espaço. No segundo, polêmica e juiz de linha afastado. O terceiro e nervoso confronto definiu o finalista. E deu o time da casa. Na noite desta segunda-feira, o Rexona-Ades venceu o Vôlei Nestlé por 3 sets a 0, com parciais de 25-20, 25-23 e 25-16, garantindo presença em sua 15ª decisão.
Osasco e Rio de Janeiro protagonizam a maior rivalidade da história do vôlei feminino nacional, decidindo 10 das últimas 11 edições da Superliga. E o clima só esquentou nessa edição do mata-mata. No primeiro encontro, vitória do time paulista, encerrando um jejum de dois anos – e sete derrotas – diante das arquirrivais.
Jogo 2, vitória do time carioca. Até aí, nada anormal, afinal, as comandadas de Bernardinho terminaram a fase de classificação na primeira posição. A polêmica surgiu depois da partida, quando o Osasco reclamou que um juiz de linha teria comemorado o ponto que deu a vitória ao Rio. A CBV resolveu tirar o juiz da partida, mas ainda analisa o caso.
E veio o terceiro confronto, embalado pela rivalidade histórica, pela quebra de tabu, pela polêmica com o apito. E, dessa vez, a história foi mais uma vez favorável ao Rexona. Apoiada pela torcida, a equipe carioca não deu chances para as arquirrivais e garantiu a vitória, fechando a série e carimbando a vaga na final.
Dez vezes campeão da Superliga, o Rexona vai em busca da 11ª conquista diante do vencedor do duelo mineiro entre Dentil/Praia Clube e Camponesa/Minas, que entram em quadra a partir das 21h (horário de Brasília) desta segunda.
1º set, o da virada
Ainda desfalcado do técnico Luizomar de Moura, que se recupera de um problema de saúde e ficou como auxiliar – Jefferson Arosti assumiu o comando à beira da quadra – o Vôlei Nestlé teve um começo de partida empolgante, abrindo 10-6. Mas o time carioca acordou. A virada veio no 11-10. E, daí em diante, só deu a equipe da casa. Gabi, com seis pontos, empurrou o Rexona para a vitória incontestável na primeira parcial, 25-20.
2º set, o do ‘quase’ replay
O time paulista abriu 4-0, a equipe da casa empatou e virou. “Repeteco” do primeiro set? Quase. O placar foi equilibrado até o fim da parcial, e Osasco chegou a empatar em 23-23. Mas o final foi, sim, igual ao do primeiro: com um erro de Thaísa e um saque venenoso de Monique, as cariocas marcaram 25-23 e abriram 2 a 0 no placar.
3º set, o do Sem chance
A derrota nos dois sets anteriores mexeu com o ânimo das jogadoras do time paulista, que praticamente não se encontrou no terceiro set. Melhor para as cariocas, que sobraram em quadra. Com Natália eficiente e Monique iluminada, o time da casa não deu chance para as rivais. Superior em toda a parcial, o Rexona fechou o set em 25-16, o jogo em 3 a 0 e a semi em 2 a 1. E o melhor: vaga assegurada na final.
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