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Sites pornô podem ficar mais difíceis de serem acessados no futuro
O governo do Reino Unido está buscando alternativas para deixar a internet mais segura para crianças e adolescentes. Para isso, lançou uma consulta pública na internet com o objetivo de receber ideias para dificultar o acesso a sites pornográficos por menores de idade. A ideia é desenvolver ferramentas mais robustas para impedir a entrada desses visitantes.
De acordo com um estudo feito pela ComScore, em maio de 2015 cerca de 1,4 milhão de usuários únicos menores de idade visitaram sites de conteúdo adulto no mês.
Atualmente, a maioria das páginas que exibem conteúdo pornográfico de forma gratuita contam apenas com sistemas em que o usuário é forçado a responder se já tem ou não mais do que 18 anos antes de visitar a página.
Já os portais com conteúdo pago, por sua vez, necessitam de pagamento com cartão de crédito. Por contarem com mecanismos de identificação da veracidade dos dados financeiros, esses sites são considerados de acesso mais restrito para internautas que ainda não atingiram a maioridade penal.
O documento para consulta pública está disponível no site do governo britânico e explica como os internautas podem mandar sugestões para combater o acesso de menores a conteúdo pornográfico na internet. As autoridades europeias esperam receber sugestões de entidades relacionadas à causa, de acadêmicos e também de profissionais que atuam em provedores de internet.
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