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Prévias carnavalescas agitaram Palmeira dos Índios

06/02/2016
Prévias carnavalescas agitaram Palmeira dos Índios
O cantor Léo Santana animou a noite das Andorinhas, na sexta-feira (29) (Foto: Edson Silva)

O cantor Léo Santana animou a noite das Andorinhas, na sexta-feira (29) (Foto: Edson Silva)

Por causa da crise econômica brasileira, o município de Palmeira dos Índios não vai realizar este ano o seu tradicional Carnaval de rua. Alguns clubes organizam festas particulares, a exemplo do Clube Campestre, com o baile “Verde e Branco”, no domingo (7).

Outra opção para quem curte o Carnaval é o Cinquentinha PitStopBar, na Praça da Independência. O bar vai estar aberto durante os dias de folia com bailinhos animados pela cantora palmeirense Orleane & banda, que promete levar aos quatro dias de folia o autêntico frevo brasileiro.

Na quinta-feira (4), quem vai desfilou pelas ruas da cidade, com muita alegria e irreverência,foi o bloco “Pecinhas”, acompanhado da banda No Lance. A concentração do bloco aconteceu na Avenida Vieira de Brito, a partir das 19 h. Na terça-feira (2), foi a vez do “Bloco da Saudade” desfilar ao som de frevos e marchinhas antigas de Carnaval, tendo como atração principal bonecos gigantes, de personalidades palmeirenses, ou daqueles que prestaram serviços à cultura local.

Além das “Pecinhas”, outros blocos desfilaram no arrastão das prévias carnavalescas. Na sexta-feira (29), o bloco “As Andorinhas” saiu ao som do cantor baiano Léo Santana, ex-integrante da banda Parangolé.

No sábado (30), o bloco “Katapulta” levou às ruas o som da banda alagoana Aloha. No domingo (31), o bloco fez a sua festa indoor, na casa de festas Aquarius, com a banda alagoana Badallada e a cantora cearense Márcia Fellipe. O bloco Cabeça de Camarão também levou muita alegria aos foliões palmeirenses no domingo (31).

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E para quem ainda tem disposição, a “ressaca” do Carnaval será realizada em Palmeira de Fora no domingo (14), com o bloco “Os Tabaqueiros”.
Prévias em Maceió
A cidade de Maceió já tem tradição de suas prévias carnavalescas. São vários blocos, e também agremiações, que desfilam pelas ruas do bairro histórico de Jaraguá, e também nas orlas de Pajuçara e Ponta Verde.

Na sexta-feira (29), pela décima segunda vez, o “HGE” Folia saiu pelas ruas de Jaraguá . O objetivo do bloco é integrar todos os servidores do Hospital Geral do Estado (HGE), informar aos foliões sobre recomendações para a manutenção da saúde durante o período e também levar muita alegria à festa. Os foliões se vestiram de azul e branco e “frevaram” com a Super Banda Frevo e Folia.

 
 Bloco carnaval HGE
Mas antes do bloco ir às ruas, um ciclo de palestras foi oferecido aos servidores do hospital. Três dias antes da festa, a enfermeira Ivanise Duarte apresentou uma palestra sobre o risco de consumir bebidas alcoólicas e em seguida conduzir um veículo.

No dia seguinte, a dermatologista Cleide Vieira deu orientações sobre os cuidados que se deve ter com a pele durante a exposição ao sol. “É preciso atentar para os rótulos com o termo ‘bloqueador solar’, pois deve constar ‘UVA+UVB’. Além do protetor solar, é importante que durantes o dia usemos óculos de sol adequados, roupas leves e claras; consumir muito líquido e evitar ambientes muito quentes”, recomendou a médica. “Vale também atentar a manipulação das frutas, principalmente o limão, que podem causar marcas na pele e, se não forem cuidadas de forma adequada, podem ficar para o resto da vida”, alertou.

A terceira e última palestra foi realizada na quarta-feira (27) com a temática “Aids e o trabalhador. Segundo a psicóloga Carmen Lúcia Marques, os jovens são maioria infectada no país. “Nós devemos combater o abandono, a solidão, a depressão e as ideias fatalistas dos infectados pela Aids. Precisamos saber ouvir esses pacientes, garantir a confidencialidade e o sigilo e evitar rumores e fofocas. A Aids é causada por um vírus e não por um modo de vida. Devemos lutar contra a doença e não contra as pessoas portadoras dela”, destacou a psicóloga.

Pintooo

Pinto da Madrugada

Alguns blocos famosos como o “Pinto da Madrugada, a “Turma da Rolinha”, o “Jaraguá é o Bicho” e “As Pecinhas”, espalharam cores e muita animação por onde passaram.

No ano passado, o desfile do Pinto da Madrugada teve a sua 16ª edição abrindo o Carnaval na cidade com o tema “Maceió 200 Anos”. Tradicionalmente, antes do desfile, o público pode curtir o “Mungunzá do Pinto” em frente ao Hotel Ponta Verde, atraindo milhares de turistas e moradores que foram aproveitar o mungunzá distribuído gratuitamente para todos.

Este ano, o tradicional “Mungunzá” também foi oferecido aos foliões, que garantiram mais energia e vigor para aguentar as horas de frevo, ao lado de centenas de músicos, participantes de várias orquestras de Alagoas. O desfile aconteceu no sábado (30).

Uma das novidades do Bloco do Pinto desse ano foi a não comercialização dos kits de camisas e bonés, iniciativa para que os foliões diversifiquem nas roupas e fantasias para curtir o carnaval, sem precisar usar o abadá do bloco.

As escolas de samba Jangadeiros, Gaviões da Pajuçara e a Unidos do Poço, uma das mais antigas Escolas de Samba de Maceió, devem estra presentes ao Desfile das escolas de Samba que será realizado no dia 6, sábado de Zé Pereira.

A origem da festa

Carnaval é uma festa que é marcada pelo “adeus a carne” que a partir dela se fazia um grande período de abstinência e jejum, como o seu próprio nome em latim “carnis levale” o indica. Para a sua preparação havia uma grande concentração de festejos populares. Cada lugar e região brincavam a seu modo, geralmente de uma forma propositadamente extravagante, de acordo com seus costumes.

Pensa-se que terá tido a sua origem na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C, através da qual os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C. antes da Quaresma.

O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Santa Cruz de Tenerife, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspiraram no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas.

Já o Rio, que está no Guinness Book como o maior Carnaval do mundo, criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque. O Galo da Madrugada, de Recife, também já entrou para o Guinness como o maior bloco de carnaval do mundo.