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Energia: cientistas alemães mais perto de “sol artificial”

03/02/2016
Energia: cientistas alemães mais perto de “sol artificial”
(Foto: afp.com / dpa / Bernd Wüstneck) A chanceler alemã, Angela Merkel, na máquina Wendelstein 7-X, em Greifswald, Alemanha, no dia 3 de fevereiro de 2016

(Foto: afp.com / dpa / Bernd Wüstneck)
A chanceler alemã, Angela Merkel, na máquina Wendelstein 7-X, em Greifswald, Alemanha, no dia 3 de fevereiro de 2016

Cientistas alemães atingiram nesta quarta-feira outro marco em sua pesquisa sobre energia limpa a partir da fusão nuclear com testes com hidrogênio em um reator apelidado por alguns de “sol artificial”.

A chanceler alemã, Angela Merkel, testemunhou o início deste novo teste – após o lançamento em dezembro de testes com hélio. Desta vez, os físicos conseguiram que a colossal máquina Wendelstein 7-X superasse uma segunda etapa criando um plasma com hidrogênio.

O objetivo é desenvolver uma nova fonte de energia gerada pela fusão de núcleos, que ocorre naturalmente no coração do sol e na maioria das estrelas.

O método consiste em submeter átomos de hidrogênio a temperaturas de até 100 milhões de graus Celsius para exigir a fusão de seus núcleos, gerando assim energia.

A energia da fusão nuclear é vista como o Santo Graal da energia limpa, apresentada como ilimitada. Ela também não apresenta os perigos associados à energia nuclear, com os seus problemas de segurança e sua resíduos radioativos que duram milhares de anos.

Vários países já entraram na corrida para a construção de um reator, como o projeto de Reator Experimental Internacional (Iter).

O Iter, cuja sede está localizada no sul da França, construiu um tokamak, máquina em forma de anel que permite a fusão nuclear. Mas, penalizado por problemas técnicos e de custo, o Iter ainda tem de conduzir sua primeira experiência quase dez anos após o lançamento do projeto.