Cidades

Benedito Bentes recebe espetáculo Maceió Meu Xodó

19/01/2016
Benedito Bentes recebe espetáculo Maceió Meu Xodó
Mega estrutura colabora para grandeza do espetáculo (Foto: Pei Fon/ Secom Maceió)

Mega estrutura colabora para grandeza do espetáculo (Foto: Pei Fon/ Secom Maceió)

O espetáculo Maceió Meu Xodó, ponto alto das comemorações pelo bicentenário da capital, será apresentado nesta quarta-feira (20), a partir das 20h, no espaço ao lado do Caic, no Benedito Bentes. O show reúne mais de 400 artistas que cantarão, dançarão e exibirão o melhor da nossa cultura. A ação conta com uma mega estrutura: mais de sete toneladas de equipamentos para montagem de palco, passarelas, elevador, som e iluminação.

A exibição no Benedito Bentes marca o início das comemorações pelos 30 anos do bairro celebrados em 2016. Data de 1986 o início da ocupação do então Conjunto Benedito Bentes I por famílias que realizavam ali o sonho da casa própria. O complexo habitacional só cresceu desde então e passou a ser reconhecido como bairro em 1998.

Para o presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), Vinicius Palmeira, a realização do Maceió Meu Xodó é um presente para população do Benedito Bentes, que terá pertinho de casa o espetáculo que marcou as comemorações do bicentenário da cidade. Ele destaca que o espetáculo é fruto do trabalho coletivo que envolve além dos cerca de 400 artistas vistos em cena, 150 profissionais entre técnicos e equipe de produção.

O espetáculo acontece graças a parceria entre a Prefeitura de Maceió, por meio da FMAC, e o Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural. Parceria construída a partir de emenda parlamentar do deputado federal Paulão (PT).

O espetáculo

Concebido pelo presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), Vinicius Palmeira, o Maceió Meu Xodó é um grande mix da cultura caeté trazendo apresentações de música erudita e popular, teatro, balé e manifestações da cultura popular local.

O espetáculo tem direção musical do maestro Almir Medeiros e direção de cena e elenco de Glauber Teixeira e David Farias. A arquiteta Mirna Porto assina o projeto da estrutura. A cenografia foi executada por profissionais com experiência no Festival de Parintins.

O Maceió Meu Xodó terá nove blocos distintos entrelaçados por momentos especiais de exaltação às tradições, manifestações, grupos e artistas representativos do nosso “ser maceioense”. Tudo começa com o Show de Abertura no palco, seguido pelo ‘Boa Noite’ com os artistas ocupando toda a estrutura de palco, passarela e elevador. Na sequencia vem os momentos ‘Xangô Rezado Alto’, ‘Maceió Folia’, ‘Giro de Folguedos’, ‘Maceió, Isso Aqui Tá Muito Bom!’, ‘Som da Cidade’, ‘Tons de Maceió’ e ‘Maceió, Minha Sereia’ fechando o roteiro.

Santos de casa

Entre atores e cantores, são 44 nomes envolvidos no espetáculo: Elaine Kundera, Luiz de Assis, Fernanda Guimarães, Wilma Araújo, Wilma Miranda, Mácleim, Nara Cordeiro, Chris Braun, Milane Hora, Renata Peixoto, Eliza Lemos, Dida Lyra, Herbert Azul, Chau do Pife, Procópio, João de Lima, Júlio Uçá, Wado, Júnior Almeida, Roberta Aureliano, Igbonan Rocha, Gilberto Simplício, Homero Cavalcante, Leureny, Eliezer Setton, Geraldo Cardoso, Bruno David, Maria Emília, José Márcio Passos, Vitor Pirralho, Jurandi Bozo, Ronaldo de Andrade, Ivana Iza, Irina Costa, Toinho Antunes, Lara Melo, Selma Brito, Felipe Oliveira, Elvira Rebelo, Rogério Dias, Mel Nascimento, Alexandre Constantino, Régis Souza e Diva Gonçalves.

Os coletivos são: Baianas Mensageiras de Santa Luzia, Maracatu Baque Alagoano, Maracatu Afro-Caeté, Federações de Capoeiristas, Afoxés, Grupo de Passistas, Seresta da Pitanguinha, Escolas de Samba, Guerreiro, Fandango, Pastoril, Taieira, Coco Alagoano, Quadrilha Junina, Ballet Eliana Cavalcante, Vitor Patituti e grupo, Gros de Boi, Coretfal e Grupo Transart.

Entre as músicas cantadas e encenadas estão as clássicas Ponta de Lápis, de Beto Barbosa; Minha Sereia, de Carlos Moura; Só Gosto de um Amor Só, de Aldemar Paiva; e Cidade Sorriso, de Edécio Lopes. E tem muito mais: Maceió, Meu Xodó, de Chico Elpídio; Coisas da Natureza, de Toni Augusto; Não Há Quem Não Morra de Amores, de Eliezer Setton; a emocionante Senhora dos Prazeres, de Máclein; e Mundaú Manguaba, de Ricardo Mota.