(Foto: Pedro Martins/Agif/Gazeta Press)

A janela de transferências ainda não foi aberta, mas os olhos de todos já se voltam para Lucas Lima. No fim do melhor ano de sua carreira até o momento, o meia teve ótimo desempenho em jogo festivo que contou com a presença de 40 mil pessoas no Maracanã, neste domingo. Com três assistências, o meia do Peixe foi amplamente elogiado pelo ídolo Zico, o dono da festa.

“O cara está com a bola toda, é um jogador espetacular. Parabéns ao Santos, é o clube que mais revela. Pelé, Robinho, Neymar… É uma fábrica de craques, que sirva de exemplo”, exaltou o Galinho de Quintino ao Esporte Interativo, em meio às comemorações pela vitória de 8 a 3 no amistoso.

A declaração foi dada no fim da tarde deste domingo, quando o ex-flamenguista entrou no gramado do Maracanã para o Jogo das Estrelas. Organizador da festa, Zico não deixou de marcar seu gol. “Eu perdi muitos gols. Velho cansado é fogo, mas a bola sobrou para mim e não tinha como errar”, explicou, em tom divertido.

Também em ação na partida beneficente, o próprio Lucas Lima destacou a importância de atuar ao lado de um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro. “Espero aprender e pegar um pouco de experiência com o Zico, é um momento para aproveitar”, afirmou o santista, que deixou o campo já no segundo tempo para dar lugar a Thiago Coimbra, filho de Zico.

Maior destaque do Peixe em 2015, Lucas Lima é alvo do pouco tradicional (mas muito endinheirado) futebol chinês, que já desembolsou um montante elevado para contar com o ex-corintiano Jadson. O meia do Santos admite ter analisado a proposta e demonstrou assombro com os valores oferecidos, mas reiterou o contrato com o clube paulista e se disse “tranquilo”.

Embora defenda o Corinthians, Elias já se habituou ao atuar ao lado do santista, que lhe deu duas assistências para gols neste domingo – o outro passe do garçom foi para o próprio Zico. “A gente treinou na Seleção e sabe a movimentação do outro”, explicou o atleta do Timão, feliz com a oportunidade de jogar com Zico.

“É um grande ídolo. Não vi jogar, o pouco que vi foi no Japão, mas é uma honra enorme estar aqui”, disse. “Fisicamente ficamos na frente daqueles que já pararam, mas do outro lado tem caras que fizeram história e mostraram que não esqueceram como se joga”, completou.