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Museu do Amanhã é inaugurado e promove programação cultural gratuita

18/12/2015
Museu do Amanhã é inaugurado e promove programação cultural gratuita
Presidente Dilma Rousseff e ministro Juca Ferreira, entre outras autoridades, prestigiaram a abertura do museu (Fotos: Isac Nóbrega/PR e Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidente Dilma Rousseff e ministro Juca Ferreira, entre outras autoridades, prestigiaram a abertura do museu (Fotos: Isac Nóbrega/PR e Roberto Stuckert Filho/PR)

Um espaço inovador que propõe reflexões sobre impacto das ações humanas nos próximos 50 anos.  Esse é um dos principais objetivos do Museu do Amanhã, inaugurado na noite dessa quinta-feira (17) no Pier Mauá, Rio de Janeiro (RJ). A cerimônia contou com a participação da presidenta da República, Dilma Rousseff, e do ministro da Cultura, Juca Ferreira, entre outras autoridades.
O museu abre as portas ao público neste sábado (19), com uma ampla programação cultural gratuita durante o “viradão da inauguração”, que ocorrerá durante todo o fim de semana na Praça Mauá. Orquestra Sinfônica Brasileira, teatro folclórico e show de Hamilton de Holanda e Diego Nogueira, que formam o Bossa Negra, são alguns dos destaques (veja programação completa ao fim da matéria).
 Durante a cerimônia de inauguração, a presidenta Dilma Rousseff elogiou o novo espaço, que considera um patrimônio histórico da cidade. “O museu é belíssimo, instigante e inspirador”, afirmou a presidenta. Dilma Rousseff lembrou que o espaço, que também vai discutir a preservação do planeta, foi inaugurado pouco tempo depois da assinatura do acordo global do clima, a COP21, na semana passada, em Paris. “Este é um museu que está plenamente no ritmo do que deve ser o amanhã”, disse.
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, salientou a importância de um museu “que olha para a frente”.  “Temos o hábito e a expectativa de ver num museu um centro de referência voltado para o passado. Voltado para a preservação e o estudo do que foi vivido, criado e produzido por quem existiu antes de nós”, lembrou. “Este Museu é diferente. Ele dá meia volta e nos faz encarar o futuro, musealiza a utopia. Ele nos diz que a nossa responsabilidade para com o futuro é, antes de tudo, a de entender o quanto ele já existe em tudo quanto fazemos agora; a de perceber a continuidade entre o que fomos, o que seremos. E mais ainda, o que poderemos ser”, completou.
Exposição
A exposição principal, com curadoria do físico e doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira, ocupa o segundo andar do museu. Lá, o público percorrerá cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Agora.
Outro espaço de destaque é o Observatório do Amanhã, que funciona como um radar do museu. Ele será responsável por captar e repercutir informações de centros produtores de conhecimento em ciência, cultura e tecnologia. O Observatório tem a incessante missão de perguntar: quais são as grandes oportunidades e ameaças para a sociedade nos próximos 50 anos?
O público também poderá conhecer o Laboratório de Atividades do Amanhã, um espaço de inovação dentro do museu que discute, com seus visitantes, as consequências das novas tecnologias na transformação do mercado de trabalho e na forma como entendemos as profissões.
Estrutura sustentável
O projeto do Museu do Amanhã segue a abordagem de uma construção favorável ao meio ambiente e utiliza recursos naturais do local, como água da baía, para diminuir a temperatura do interior.
Com design futurista, o teto é formado por grandes abas, que abrem e fecham de acordo com a intensidade do sol e servem de bases para placas fotovoltaicas, responsáveis pela captação de energia solar.
O Museu é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, da Fundação Roberto Marinho, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e do Governo Federal. O projeto tem apoio do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Lei Rouanet.