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Fla e Flu negociam compra do consórcio que administra o Maracanã

03/12/2015
Fla e Flu negociam compra do consórcio que administra o Maracanã
(Foto: Goal.com)

(Foto: Goal.com)

Flamengo e Fluminense iniciaram tratativa para comprar o consórcio que administra o Maracanã. Em conjunto com a empresa CSM, especializada em marketing esportivo, a dupla negocia com a construtora Odebrecht e com o governo do estado do Rio de Janeiro.

A ideia de união surgiu durante a aproximação das gestões de Eduardo Bandeira de Melo e Peter Siemsen. Os clubes atualmente tem acordos individuais com a administradora do estádio. A Maracanã SA, nos dois primeiros anos de funcionamento, teve prejuízo: R$ 48 milhões em 2013 e R$ 77 milhões em 2014, conforme balanço financeiro.

“O consórcio, aparentemente, tem interesse em deixar o negócio. O governo do Estado não pretende receber a operação de volta tendo em vista as dificuldades da área pública. Então, Fluminense e Flamengo estão conversando entre si e falando com o consórcio para avaliar a viabilidade de adquirir o negócio”, disse Siemsen.

Fred Luz, diretor-geral do Flamengo, confirmou a intenção dos clubes. Para o Rubro-Negro, o momento é mais do que propício para a tentativa dos clubes.

“A preocupação de Flamengo e Fluminense é o que vai acontecer com o Maracanã. Se o consórcio ficar lá, está tudo certo. Um está mais satisfeito, outro menos, mas temos contrato com eles em andamento. A gente acha que é melhor que um dia os clubes sejam os donos dos contratos, ou protagonistas dos contratos”, analisou ele.

“A gente prefere que não tenha uma empresa intermediária querendo se apropriar daquele negócio. Nós até admitimos ter uma empresa prestadora de serviços na operação, o que é outra coisa. Então, se houver perspectiva de (o consórcio) sair ou ser sucedido no contrato, o Flamengo e o Fluminense desejam estudar isso. Estamos estudando os números para ver se a gente tem um projeto economicamente viável. Estamos analisando para ver se conseguimos alguma equação que seja interessante do ponto de vista econômico para que Flamengo e Fluminense venham um dia a tomar conta do estádio”, concluiu o cartola.